sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Injustos

É de causar espanto o grau de cumplicidade de algumas entidades de classe com setores que querem a todo custo desestabilizar o Governo Veneziano. Não aceitam de jeito nenhum a derrota por duas vezes. Na mais recente investida, declarações de um presidente de organismo ligado ao comércio dando conta que os comerciantes poderiam suspender pedidos por conta no “atraso” no pagamento dos salários dos servidores. É muito estranha essa posição do suspeito presidente da Associação. O próprio secretário de Finanças, Vanderlei Medeiros, garante que até segunda-feira, dia 10, tudo está equacionado e quer a Prefeitura vai honrar com novembro, dezembro e o 13º até o final do ano. Portanto, não há instabilidade, mas um imenso desejo dos que almejam que essa administração naufrague. Nos meus quase 30 anos de jornalismo, nunca vi tamanha perseguição a um gestor municipal. Lembro-me como se ontem fosse. Quando Cássio era prefeito, tais entidades faziam questão de publicar nota na imprensa e também em seus espaços, parabenizando o então prefeito apenas porque conseguiu quitar a tabela de pagamento. E naquele tempo, era em forma de abono e não era honrada em um dia, mas esticava-se por vários dias. Na gestão Veneziano, foi introduzido o calendário anual, os servidores ainda têm a certeza que o desconto patronal é realmente transferido para o Ipsem. Apenas publico uma realidade que é verdadeira e que poucos não querem enxergar porque integram uma casta que se dá muito bem com o poder...E como se dá bem!

A guerra continua
Acessei o Youtube e analisei aquele vídeo com denúncias contra o Centro de Zoonoses de Campina Grande. Pelo que pode ser facilmente constatado, não se trata de um vídeo, mas uma montagem feita em computador com fotografias que podem ter sido tiradas em qualquer lugar. Armação de quem não aceita e nem vai aceitar nunca a derrota nas urnas.

Demissão no ar
O radialista Aguinaldo Miguel foi corajoso ao extremo. Até bem pouco tempo era repórter policial do programa Jornal de Verdade, na Rádio Cidade AM, comandado pelo competente amigo Juarez Amaral. Num certo dia, Aguinaldo estava preparado para entrar no ar, mas ficou na espera por uns 3 minutos já que Polion Araújo, outro apresentador, lia torpedos de ouvintes – uns elogiando a vitória de Veneziano e outros caçoando do Governador Cássio por ter perdido para o “Cabeludo” em seu terreiro. Então chegou a hora de Aguinaldo entrar no ar e ele, sem fazer de rogado, criticou a leitura dos tais e-mails e disse que Juarez e Polion, com tantos anos de rádio, não deveriam perder tempo com baboseiras.

Demissão no ar II
Juarez não gostou de colocação de Aguinaldo e disse que enquanto ele continuasse sendo âncora do programa, os ouvintes iriam continuar tendo respeito e que os torpedos seriam lidos sim. O radialista deu prosseguimento ao seu flash policial, mas ao final despediu-se do público, afirmando que seria a sua última participação no Jornal de Verdade. Juarez ficou sem entender e perguntou a Polion o que Aguinaldo teria dito. Na verdade, ele pediu demissão no ar. E Juarez teria dito, então rua. Pelo que soube, Aguinaldo Miguel já trabalha na nova Rádio Cariri, no jornal da manhã que é apresentado por Josusmar Barbosa, Joacil Oliveira e o gigante Romildo Nascimento. Essa vai entrar para a história do nosso rádio. Sem dúvida.

Filosofia e política
É interessante como o período pós-eleições a filosofia é suscitada como pretexto para justificar derrotas. Nesta semana acompanhei a explicação de uma professora da UFCG, publicada em um site da cidade. Segundo ela, o que vimos nas últimas eleições foi o coroamento da espetacularização da política e da personificação dos personagens políticos. O que vimos, conforme ela, foi à encenação e a teatralização do poder.

Filosofia e política II
Para ela, Veneziano se apresentou como um popstar, o homem charmoso, narcísico e que se sustenta, principalmente, em nome de sua beleza, dotes físicos e poder de sedução.

Músicas na campanha
Mais à frente, a professora responsabiliza as duas coligações pelas músicas engraçadas que vimos durante a campanha, como se tivesse sido pela primeira vez que tivesse acontecido em uma campanha política. Em outras épocas, a professora deve saber, os candidatos sempre foram motivo de ironia por parte dos opositores. Isso aconteceu na época de Jânio Quadros, de JK, aqui em Campina, nos acirrados embates período Severino Cabral – o pé de chumbo, e tantos outros. Não é coisa inventada agora, mas apenas mais sofisticada em face aos novos processos de informática.

Viva a democracia
E não concordo de jeito nenhum com a colocação da professora quando disse que Campina ficou menos democrática nessas eleições e que quem na verdade venceu as eleições foi o espetáculo da política. Entendo que os acirramentos no último pleito dividiram a cidade apenas em relação aos votos. A campanha passou, a cidade é uma só e boa parte da população, cerca de 80% aprova a administração de Veneziano. Essa história dita pelo Governador Cássio e endossada pela professora de que Veneziano dividiu Campina entre o bem e o mal é desculpa de quem não tem argumentos fortes para justificar uma derrota que desequilibrou definitiva e historicamente o reino Cunha Lima na cidade. É a verdade!

O óbvio
Em nenhum momento constatei um Veneziano exibindo dotes físicos para conquistar eleitores ou eleitoras, como insinuou a professora. É claro que a boa aparência, em um processo eleitoral que acontece em um País pouco politizado, também acaba sendo favorável. Foi assim na época Cássio, quando as mulheres, lembro bem, o chamavam de ‘Cássio Coisa Linda”. Se isso somou votos pró-Cássio, acho que nem a vã filosofia saber responder.

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