segunda-feira, 13 de abril de 2009

A nossa política

Acompanhando diariamente os sites mais acessados do nosso Estado – APalavra Online, Portal Correio, PBAgora, Click PB, Wscom, Paraibaonline e o Jampa News, imaginamos que a tese de Aristóteles não vem sendo bem exercitada por aqui. Alguns seguem os ensinamentos de Aristóteles sim, outros seguem apenas o desejo de vingança pela derrota nas urnas e nada mais. O bem comum da população passa longe dos propósitos dos nossos políticos e também da nossa imprensa.

Platão, vendo que a política ideal está defeituosa, tem a preocupação em dizer que quem estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis, visto que ambos usavam a alma racional. Vale salientar aqui que Platão via no homem três almas: A alma racional, típica dos filósofos e reis, pois esta se localizava na cabeça; a alma toráxica, predominante nos Guerreiros e alma visceral, presente nos escravos.

Aristóteles, através de suas obras "Política" e "Ética a Nicômaco" esboçou um novo tipo de política, principalmente por suas idéias de participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao bem comum. Há de se dizer, também, que Aristóteles questionou as formas de Governo da época, mostrando de maneira contundente suas falhas.

E na nossa Paraíba de hoje? O que temos enfim? Governantes atrelados a um modelo assistencialista, bem distante do que pregava Aristóteles. Temos ainda jornalistas rançosos, maquiavélicos, preocupados com a queda do outro, tratando jornalismo como moeda que se troca em qualquer esquina.

E o caso da Paraíba é mesmo emblemático. Temos um Governador que sucede um outro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral e que, imagino, pouco tempo tem para construir algo de relevante para a Paraíba. Como as eleições se aproximam, nada melhor (ou pior) do que trucidar os políticos que possuem bons propósitos. E a mídia tem papel preponderante nessa farsa. Afinal de contas, a primeira impressão é a que fica. Se isso vai resultar em algo importante no processo eleitoral, somente o velho tempo vai dizer. Enquanto isso, vou acessando os sites e comprovando, em tese, que cada um que cuide da sue pele, antes que alguém venha e a arranque em carne viva.

Só falta canonizar
Pelos laços estreitos que possui com o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagoto, bem que aquele suplente poderia exigir a canonização do Nosso Menino, que não é o Menino Deus, mas quem lhe impôs pecaminosamente alguma semelhança.

Só agora?

O médico Geraldo Antônio de Medeiros, pneumologista e especialista em cirurgia torácica fez denúncias em relação ao Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A pergunta que se faz – Por que o médico não fez essas denúncias anteriormente? Até bem pouco tempo atrás, tudo no Estado era bom demais. Agora, só porque o Governador é Maranhão, o Estado está na UTI – a segurança de mal e pior, os hospitais falecem e outros males. Como é que esse hospital funcionava anteriormente?

Os problemas do hospital
Acompanhem algumas denúncias feitas pelo médico.

- Solicitamos melhores condições de trabalho pra os médicos, como também algumas reivindicações de honorários, em função de que alguns médicos fazem a mesma atividade e tem a mesma carga horária estão recebendo distintamente – ressaltou o pneumologista. Em sua avaliação, na área específica de cirurgia torácica, existe falta de material. Ele disse nessa esfera só possui um plantonista e isso impede uma melhor prestação de socorro. - Às vezes nos deparamos com pacientes que chegam simultaneamente com tiros, facadas, e nós somos obrigados a selecionar o caso mais grave para dar assistência primeiro. Então há a necessidade de um médico de sobreaviso, além de um médico plantonista – asseverou Geraldo Antônio. Outros problemas foram revelados pelo médico. - Existem outras deficiências no hospital. Não existe material cirúrgico infantil, nem material de anestesia adequados para crianças, a área de cirurgia plástica está sobrecarregada, não tem médico de sobreaviso, chegam pacientes em casos emergenciais, principalmente no número de queimados. Deve-se reparar também nas deficiências que a área de cirurgia vascular sofre – concluiu o médico Geraldo Antônio.

Vou ficando por aqui. Não comecei a semana empolgado para escrever. Quem sabe na próxima.

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