domingo, 24 de maio de 2009

Zé, Vené e as eleições 2010

A semana foi mesmo um prato cheio para os jornalistas que exploram o mundo político aqui na nossa terrinha e também para os fofoqueiros de plantão. Plantou-se de tudo na mídia, notadamente nos sites sensacionalistas, que mais parecem os conhecidos tablóides habituados a extrapolar os limites do respeito e da verdade.

Nesse jogo de interesses, no entanto, o prefeito Veneziano foi quem mais contabilizou mais pontos ao anunciar o apoio do vereador Alcides da Weider, antigo defensor das causas cassistas. Foi mesmo uma ducha fria nas intenções do grupo comandado pelo ex-governador cassado que agora mora bem pertinho de Obama, lá nos EUA.

E isso, podem acreditar, vai fazer muita diferença para 2010. Veneziano, ao estilo dos mineiros, vai pavimentando sua estrada rumo ao Palácio de forma bem inteligente. O prefeito de Campina Grande vai garimpando apoios importantes, da Capital ao Sertão.

Em João Pessoa, tem a simpatia dos eleitores de Mangabeira, o maior colégio eleitoral da Capital. Em Patos, o prefeito Nabor e o presidente da Câmara Municipal já defendem Vené 2010. Nos próximos dias. Com o aval do Governador, o prefeito campinense percorrerá várias cidades paraibanas. Veneziano vai atender inúmeros convites que lhe foram formulados desde o ano passado.

E a presença do Governador José Maranhão em Campina Grande, sexta-feira passada, foi mesmo marcante para Veneziano e seu grupo. Zé disse que Vené poderá ser seu candidato em 2010 se o mesmo estiver na sua frente nas pesquisas.

A declaração de Zé foi reproduzida pela TV Paraíba, no JPB, emissora que cobre mais de 90 por cento do território estadual e detém uma grande audiência no horário. Em que pese o desejo da Capital (leia-se jornalistas da Capital), em exaltarem apenas Cícero e Ricardo, o nome Veneziano está em curva ascendente.

Ainda há muito chão a percorrer e simpatias a conquistar. São 223 municípios. A Paraíba tem hoje 2.655.369 eleitores, divididos em 1.396.776 mulheres e 1.258.103 homens. O município de João Pessoa é o maior colégio eleitoral com 443.777 eleitores. Na segunda posição aparece Campina Grande com 266.516. O município de Santa Rita vem em terceiro com 82.435 eleitores. Na quarta colocação está o município de Bayeux com 67.596 eleitores. Em quinto aparece o município de Patos com 65.494 e em sexto Sousa com 45.295.

Nada de caricato
Concordo com o prefeito em Veneziano em preocupar-se em mostrar para mídia, durante o Maior São João do Mundo, uma Campina bem diferente daquele Nordeste que a TV gosta de apresentar: pessoas desnutridas, banguelas e montadas num jegue. Campina não se assemelha a isso. Possui universidades públicas e privadas, um forte potencial econômico e tecnológico, seus políticos (exceção dos que nos envergonham), sua bela Feira Central, seus forrozeiros, artistas de renome como Genival Lacerda, Amazan, Ton Oliveira, Elba Ramalho e tantos outros.

Opção pelo ridículo
No ano passado, dois artistas da Record estiveram na cidade e os acompanhei por dois dias na cobertura do Maior São João do Mundo. No Parque do Povo, escolhiam apenas as mulheres menos dotadas de beleza e com pouca formação educacional. Claro que temos uma realidade de Nordeste que não deve ser escondida, mas convenhamos, a mídia do Sudeste gosta muito de explorar, com nossa anuência, apenas o lado sofrido da Região. Temos a obrigação de mudar realidades e divulgar o que temos também de melhor.

É feio demais
Contaram-me que o ex-prefeito de Pocinhos, Adriano Galdino, teria enviado o seguinte recado para o prefeito Ricardo Coutinho. Que apóia Ricardo para Governador em 2010, mas teria exigido que o mesmo nem aparecesse na sua cidade para pedir votos. Galdino teria dito: “Ele é muito feio, deixa que eu garanto os votos por aqui”.

A enquete do Wscom
O colega jornalista Walter Santos nutre decididamente um ‘carinho’ por Cássio Cunha Lima de causar inveja a dona Silvia Cunha Lima. Numa enquete que está no seu site, fez questão de inserir (sem necessidade), o nome de Cássio na pergunta sobre os pré-candidatos ao Governo do Estado para 2010. Pode um negócio desses?

Fátima Brito
Condolências à amiga Fátima Brito, que nesses dias perdeu o grande alicerce da sua vida – o seu amado pai. Só Deus para nos confortar numa fase tão difícil da vida, que é perder a quem se ama.

A frase da semana
“A oposição em Campina é burra”. Do vereador Alcides da Weider (PRP), agora integrante do grupo do prefeito Veneziano na Câmara de Vereadores.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A hora chegou?

Embora a sua prática política seja bem diferente da que é pautada pelos políticos atuais, que gostam de atropelar períodos eleitorais e só pensam no poder em detrimento das mazelas sociais, o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, vai, de mansinho, mesmo contra a sua vontade, tendo que assumir a condição de pré-candidato ao Governo do Estado em 2010.

Para que isso pudesse acontecer, bastaram as ‘provocações’ - vereadores de Campina visitando o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, que assumidamente é candidato ao Palácio da Redenção desde criança; além da forçada de barra dos jornalistas, que a todo instante cutucam o ‘Cabeludo’ para que fale do pleito do próximo ano.

Veneziano tem se mostrado cauteloso em relação ao tema. Tem dito que o lançamento de candidaturas é um desrespeito ao cidadão que clama por ações municipais. Diz preferir focar momentaneamente, suas energias pelo desenvolvimento de Campina.

Só que a força do povo é mais forte e os aliados acabam cobrando posições antecipadas assim mesmo. Foi assim em Pedras de Fogo, na festa da emancipação política da cidade. Vené foi muito aplaudido e soube até que as manifestações individuais em prol do seu nome para o Governo foram intensas.

Em Patos, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Marcos Eduardo dos Santos (PMDB) lançou a candidatura de Veneziano ao Governo em 2010. Na visão do vereador “Veneziano tem todos os requisitos necessários para ser o candidato a governador no ano que vem pelo PMDB e trazer as mudanças que tantos os paraibanos almejam e para um estado justo e melhor para os paraibanos”.

E olha que não se trata de uma decisão individual, mas conforme o vereador, toda a bancada do PMDB e aliados de Patos também querem que Veneziano seja o candidato a governador no próximo ano.

Marcos Eduardo disse ainda que por onde anda vê nos olhos das pessoas e sente o carinho da população por onde Veneziano passa. “As pessoas querem tocar nele, querem tirar uma foto para guardar de recordação; as senhoras o abraçam como se fossem seu filho e umas chegam a se emocionar tanto é a emoção”, declarou o presidente.

Pelo andar da carruagem, vai ser difícil segurar o ‘Cabeludo’. Sei que não se trata de uma aspiração egoísta. Campina Grande, pela sua importância econômica e política, precisa de um Governador que cumpra o mandato sem macular a sua imagem.

O cenário
O prefeito Veneziano Vital tem toda razão quando diz que o cenário político em 2010 será bem diferente do que vemos atualmente. E digo mais, será infinitamente adverso ao quadro que é desenhado e desejado pelos meios de comunicação do Estado.

Muita imaginação
Alguns sites da Capital teimam em construir um clima de hostilidade entre o prefeito Veneziano e o Governador José Maranhão. Aconselho a esses jornalistas a ‘tirarem o cavalo da chuva’, pois os dois estarão em 2010 bem juntos.

Será possível?
Os vereadores de oposição ao desenvolvimento de Campina precisam de uma lição urgentemente. Alguns já pagaram com a derrota nas urnas, mas outros não aprendem mesmo e teimam em rejeitar projetos do Executivo por pura perseguição ao prefeito Veneziano. Vetar a criação da Guarda Municipal e das Secretarias de Ciência e Tecnologia e de Agricultura é um absurdo. A cidade já perdeu gordos recursos. Esses parlamentarem precisam entender que Veneziano não é prefeito pra toda vida e que essas Pastas permanecerão independentemente de quem esteja no poder. Gesto pequeno e irresponsável desses e dessas camaradas.

Inacabada
Dizer que Veneziano entregou a Avenida Juscelino Kubitscheck inacabada é mesmo um absurdo. É o tipo de mentira que não merece ser respondida, já que os moradores dos bairros Presidente Médici e Cruzeiro sabem muito bem a importância daquela obra.

Amenizaram
A Assessoria do Governador José Maranhão em Campina amenizou na hora de divulgar o período de atraso das obras da construção de casas na cidade pela gestão Cássio. Divulgaram que o atraso vem do ano passado. Na verdade, estão paralisadas desde 2004.

O voto deve valer
Concordo com o ex-Governador Cássio quando disse que não basta apenar o eleitor votar, mas que o voto deve valer. O problema, caros amigos, é a forma como esses votos foram conquistados. Isso faz uma diferença muito grande em uma eleição.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Primo biônico

Acompanhar a mesmice da nossa imprensa é algo que atenta à inteligência de todos nós. E como foi deplorável ouvir nesta semana as lamentações do Senhor Cássio Cunha Lima, afastado da vida pública por conta dos crimes comprovados pela Justiça Eleitoral quando esteve à frente do Governo da Paraíba bem recentemente.

Denominar José Maranhão de ‘Governador Biônico num mandato tampão’ foi ainda um absurdo. Que mau exemplo dá esse rapaz em pronunciar tamanha pérola. Uma liderança política que o é (isso é inegável), deveria agir com serenidade, pés nos chão, passar para a opinião pública, notadamente os jovens, seus filhos pelo menos, que possuímos uma Justiça em quem devemos confiar.

É hilário ouvir o termo biônico da boca do Senhor Cássio, pois ele mesmo desejava que a Assembléia Legislativa escolhesse o seu presidente para ser o nosso Governador Biônico, através de uma eleição indireta. E a Paraíba seria governada (pasmem), por seu priminho, obviamente também Cunha Lima. Hilário demais, pois o Senhor Cássio queria o primo governando nosso Estado. Esse sim seria biônico com todas as letras.

O termo biônico foi dito na verdade pelo jornalista Sebastião Nery, que assina coluna no Jornal de Alagoas, ao fazer análise contrária ao processo de cassação dos Governadores pelo TSE. E agora absorvida pelos cassistas.

E nem cabe utilizar o termo biônico, já que foi instituído no tempo do regime Militar. Eram prefeito biônico, governador biônico e senador biônico nomes dados a figuras públicas escolhidas pelas Forças Armadas para supostamente garantir a lei e a ordem em cidades ou estados considerados áreas de segurança nacional, durante a ditadurar no Brasil (décadas de 60, 70 e 1980).

Na prática, porém, as regiões governadas por prefeitos e governadores biônicos não possuíam autonomia política: o poder e as decisões finais emanavam do governo central (Brasília); a população e os políticos locais ficavam, portanto, excluídos de qualquer influência direta sobre a governabilidade da região. Bem diferente, portanto, da realidade atual, apesar de concordar que ainda falta muito pra que o Brasil alcance a democracia plena.

É um desrespeito as agressões que são desferidas pelo Senhor Cássio contra o TRE e ao Tribunal Superior Eleitoral. É muito bom lembrar que a cassação foi pela unanimidade dos senhores Ministros. Todos entenderam que houve abuso nas eleições de 2008. E olha que ainda há uma segunda cassação que brevemente será julgada pelo TSE, proveniente aqui da Paraíba.

Tirando os excessos dos homens públicos e daqueles que nada representam, nada melhor que a democracia para que possamos exercitar nossos pensamentos, mesmo que contestados por quem quer que seja. No Regime Militar, no tempo dos biônicos como relata o Senhor Cássio e seus seguidores, não era possível essa liberdade. Meu blog nem existiria no formato atual. Viva a liberdade. Biônico nunca mais, nem mesmo para meus primos!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O ‘Homem da mala’ vem aí (de novo)

Recebi em meu e-mail matéria da assessoria do Ex-Senador Ney Suassuna, ainda no PMDB, afirmando que o 'trator' foi ali – nos Estados Unidos - e volta já para resolver a sua vida pública aqui na Paraíba. Promete que não demora muito. Daqui a pouco desembarca num jatinho, provavelmente pela madrugada. Já imagino a chegada de Ney. A sua ‘turma’ deve preparar uma carreata ou coisas do tipo, bem ao estilo espetacular deles. Afinal de contas, como foi dito na campanha do ano passado, o “Homem da Mala” merece ser bem tratado.

Pois bem, Ney vem aí. E daí? Alguma coisa a temer? Creio que não. Nada vai mudar. Campina vai continuar sendo Grande e o resultado das eleições mostrou que o eleitor está buscando atingir a maturidade.

Estamos bem distantes do que almejamos, mas o pleito em Campina Grande deixou uma grande lição aos poderosos de plantão. E que recado amigos. Inesquecível.
Diziam que era a campanha milionária do prefeito contra a campanha da pobreza. Imaginem vocês. Do lado de lá: O então Governador Cássio, que empregou mundos e fundos para derrotar o ‘cabeludo’; o presidente da Assembléia Legislativa, que esteve na cidade montando um ‘circo’ para tentar incriminar Veneziano; o presidente da Câmara de Vereadores com toda a estrutura do Legislativo; a CDL com seu presidente Artur ‘Bolinha’ e tantas outras instituições que queriam manter o status quo em detrimento das vontades populares.

Com Veneziano, a mesma obstinação de sempre: mostrar à sociedade atual que é possível administrar com práticas sérias e um modelo administrativo pensando no bem coletivo.

Voltando a discorrer sobre o ‘Homem da Mala’, digo melhor Ney, lembro-me bem do ex-senador, em cima de uma camioneta, percorrendo as ruas de Campina, usando um sistema de som de R$ 100,00, pedindo votos para Rômulo Gouveia. Hilário, para não dizer um atentado à consciência politizada do povo campinense.

Antes que alguém venha a me enviar e-mail's agressivos, gostaria de dizer que admiro o homem de negócios Ney Suassuna, um empreendedor nato, obstinado também, mas não posso deixar de registrar a ‘bola fora’ do ex-senador em tempos pretéritos...

Seria inteligente da parte do ’trator’ repensar seu ‘modus operandi’ de fazer política. Ney não é nenhum neófito na política. Nem nasceu ontem. Bem que poderia continuar emprestando sua habilidade de conseguir verbas em benefício do bem comum e para o desenvolvimento da sua terra natal. Como dizia o autor de A Bagaceira, o grande paraibano de Areia (José Américo de Almeida) na volta ninguém se perde. Mas, no caso de Ney, talvez seja tarde demais para recuperar o tempo perdido.

Que vantagem mesmo?
Na concepção esquisita do companheiro jornalista Marcos Alfredo, assessor do Governador cassado Cássio, a Paraíba levava vantagem naquele contrato milionário que permitia a Paraíba ser divulgada nas corridas de Valdeno Brito. Não teria sido mais vantajoso o Governo do Estado, à época, ter patrocinado o Maior São João do Mundo, nosso maior evento turístico e que teve a negação lamentável do grupo por vários anos?

Genival, Amazan, etc
Interessante teria sido o então Governo Cássio se tivesse patrocinado as idas do cantor Genival Lacerda ao Sudeste Brasileiro, que tem livre trânsito nos programas de TV em nível nacional, ou do poeta-sanfoneiro Amazan, bem recentemente esteve no programa da Xuxa. Esses sim, nos representam muito bem e são bem mais identificados com a nossa gente. Quanto ao Valdeno, duvido que o povão saiba da sua existência... Concordo com o Governador José Maranhão, tinha mesmo que cancelar o contrato com o piloto. Vamos patrocinar a dignidade do povo! Defendam essa bandeira...

O Colecionador de Mentiras
Dizem que o deputado Ludgério (discípulo de João Dantas) vai lançar um livro brevemente. O título é sugestivo – O Colecionador de Mentiras. Tem tudo a ver com as com as que foram inventadas contra o prefeito Veneziano. São tantas que merecem um livro mesmo. Pelo que soube, o trabalho não tem data para lançamento, já que outras mentiras estão sendo elaboradas por sua ‘competente’ assessoria. Os espaços nos jornais e portais cassistas já estão assegurados.

Vamos às mentiras
Disseram que a Prefeitura tinha 700 motos locadas, quando são apenas 21; essa mesma oposição denunciou que a Prefeitura pagou R$ 500 mil pela estruturação da Página de Transparência na Internet, quando não gastou um só centavo, já que foi feita pela equipe de Informática da própria Prefeitura, além de que estaria sendo pago, pasmem, R$ 50 mil mensal pela locação de uma carroça de burro para coleta de lixo na zona rural.

Veneziano lembrou ainda de duas outras denúncias feitas pela oposição: que a Prefeitura pagava R$ 40 mil mensais pala locação de um gerador, quando paga R$ 39 mil ao ano; e que a STTP estaria leiloando um veículo que não era seu, “quando não passava de mais uma mentira patrocinada pela oposição”, destacou o prefeito.

A resposta de Vené
Segundo o prefeito, esse tipo de política denuncista, descabida, irresponsável e leviana só tem feito o Governo crescer ainda mais: “Campina Grande sabe que não uso de expedientes que venham a dilapidar a máquina pública. Diferentemente do grupo deles, que deixaram o Ipsem na falência, venderam a Celb e ainda nos deixaram um débito de R$ 10 milhões”, disse Veneziano.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O novo velho DB

Na semana passada foi apresentado o novo projeto do que será o Diário da Borborema, que vai deixar de ser grande no tamanho e com promessa de ser maior ainda em seu aspecto editorial. Nas palavras da amiga Dilvani, editora executiva do jornal, o velho DB de guerra vem pra mudar conceitos. A promessa não é nova, mas alimenta um sonho acalentado há muito tempo pelos campinenses: de termos um jornal genuinamente da terrinha, com a nossa cara e liberto das amarras político-partidárias.

As mudanças acontecem a partir do dia 10 de maio, com um novo formato para o jornal e concorrendo agora com o Correio da Paraíba, circulando também na segunda-feira.

Lembro-me bem que se tentou um encontro no passado entre os diretores dos jornais – DB, Correio e Jornal da Paraíba. A idéia era que nenhum jornal circulasse na segunda-feira, mas apenas o Correio de Roberto Cavalcante não teria avalizado tal sugestão, no que fez muito bem. Afinal de contas, o leitor tem o direito de ter a informação todos os dias.

Apesar de algumas críticas pontuais que tenho feito ao DB, decorrentes de posturas passadas, torço muito pelo jornal. Também tive o privilégio de ser seu repórter policial, ao lado de amigos como Cláudio Paschoal, Cícero Dias e tantos outros, tempo que guardo boas lembranças.

E meu amor pelo Diário da Borborema não é recente. Ainda guri, com apenas 10 anos de idade, fui seu colaborador, na condição de liberar vez por outra um desenho para um espaço infantil. Na época, o meu pai – o advogado e poeta Apolônio Cardoso assinava coluna diária descrevendo a cultura nordestina, especificamente sobre o repente.

Fica o meu mais profundo desejo que o nosso aguerrido DB, às vezes atropelando vontades populares, consiga encontrar seu rumo e se reencontrar com seu passado de tantas glórias. Campina Grande agradece!

Quase apanha
O Coordenador de Cultura da Prefeitura de Campina Grande, Alexandre Barros, o nosso ‘Tan’, disse que não iria responder Noaldo Ribeiro, que o criticou na coluna que assina no site Paraibaonline. Noaldo faz críticas as ações culturais do Governo Veneziano e também adentra para o campo político. Ribeiro confidencia que quase apanhou de uma senhora, numa parada de ônibus, quando falava mal do ‘Cabeludo’. Talvez o amigo Noaldo tenha que repensar seus conceitos sobre a atual administração. Afinal de contas, só a restauração do Centro Cultural, do Teatro Rosil Cavalcante, do Teatro Raul Prhyston de José Pinheiro, o Projeto Seis e Meia, o início das reformas do ‘Severino Cabral’, os projetos financiados pelo Fumic e a instalação para breve dos Pontos de Cultura, já demonstram o compromisso de Veneziano para com a cultura local.