quinta-feira, 30 de julho de 2009

Um dia histórico

Um dia após a visita histórica do Presidente Lula a Campina Grande, ocorrida no dia 28 último, foi difícil acompanhar as repercussão nas emissoras de rádio local. A começar pelo amigo Marcos Marinho, embora com respeito, mas discordando que Lula tenha vindo apenas para entregar obras já inauguradas pelo povo – o Instituto de Educação Tecnológica e a duplicação da BR-230, além da visita surpresa às obras de uma creche municipal no bairro Cinza, como pode ser visto na foto com os trabalhadores e nas demais que se seguem no final da coluna.

Lula veio a Campina Grande festejar com o povo um prato cheio de realizações. E essas ações não estão em prato raso. Podem ser vistas aos montes, em dois restaurantes populares instalados na cidade, seis cozinhas comunitárias, nas parcerias com a Prefeitura na construção de Escolas tipo Padrão, em Unidades de Saúde, nas obras da Feira da Prata, na Casa do Artesão (obras já iniciadas), farmácias populares, esgotamento em São José da Mata, urbanização do Pedregal, construção de casas e apartamentos, implantação do Samu, obras do PAC em quatro áreas distintas com investimentos de R$ 90 milhões, Programa Compra Direta, que adquire produtos hortifrutigranjeiros de mais de 200 agricultores, sem falar no Programa Bolsa Família (que nem de longe se assemelha ao Bolsa Eleição do Programa da FAC em épocas pretéritas) dentre tantas outras ações jamais vistas nos Governos do PSDB.

Nas demais emissoras, críticas porque Lula brincou quando disse que agora os campinenses poderiam encurtar a distância entre Campina e João Pessoa e desfrutar das delícias do litoral. Que coisa mais besta essa que nossos companheiros jornalistas têm de analisar fatos tão pequenos.

No mais, acho que existe um interesse muito grande dos cassistas ainda insatisfeitos com a cassação querendo estimular setores da imprensa a atingirem Lula e, por tabela, o Governador José Maranhão. Pura dor de cotovelo. Como já disseram outras vezes, ainda não existe remédio para essa doença...

Teles emocionado
No programa da Correio FM, ainda no dia 28, o professor e político Teles Albuquerque se disse emocionado e feliz com o comentário crítico de Marinho sobre a estada de Lula em Campina. Também não é para menos, o Senhor Telles historicamente sempre esteve atrelado às saias do PSDB, - o tal grupo que fez e faz um grande mal ao Brasil. Tem razões de sobras para comemorar quando falam mal de Lula.

O sujo falando...
E por falar no PSDB, tem sido hilário acompanhar as ações deste partido tentando destituir o presidente do Senado, José Sarney. Não defendo Sarney, mas que moral tem o PSDB para tentar mostrar-se limpo? Seus integrantes possuem um passado e um presente sujos e de causar vergonhas. Nem precisamos relatar os episódios vividos aqui em nosso Estado , a começar pela cassação do Senhor Cássio e da prisão de Cícero, os dois do PSDB, naquela Operação Confraria. É mesmo sujos falando de mal lavados.

Pai do Cefet?
E aquele ex-deputado que jura de pés juntos que foi o responsável pela instalação do Instituto de Educação de Tecnologia em Campina. Pense num absurdo. E dos grandes. A história não é bem essa. Quando o tal parlamentar atuava, não conseguiu unir forças para que uma unidade chegasse a cidade. O Centro foi instalado à época em Cajazeiras. É melhor o ex-deputado procurar outro mote pata aparecer na mídia. Essa não cola de jeito nenhum.

Vené metralhado
O prefeito Veneziano vem sendo bombardeado diariamente pela Campina FM. Todos os dias a emissora entrevista vereadores com um assunto repisado e requentado. E o mais lamentável é que a rádio não dá espaço no momento da entrevista para que os auxiliares do prefeito se defendam no momento da crítica. Ah como eu tenho saudades de Hilton Motta.

Placa móvel
Procurei a cerimonialista Zélia Alcântara para obter mais explicações sobre a criticada placa móvel apresentada nas solenidades presididas pelo Presidente Lula em Campina Grande. Segundo ela, a tal placa é apenas para evitar deslocamentos das autoridades para outras áreas, mas que o Instituto Federal de Educação Tecnologia e Ciência e a BR-230, inaugurados por Lula, terão as placas instaladas em locais próprios.

Veneziano vaiado?
Um absurdo. Dizer que o prefeito Veneziano foi vaiado na visita de Lula a Campina merece a indignação de toda Campina Grande. Estive no local, do começo ao fim, e Veneziano foi aplaudido mesmo nos momentos quando ela não discursava. A inveja é um mal que precisa ser combatido.

Tráfico de influência?
Não constatei tráfico de influência naquela entrevista concedida com exclusivamente pelo Presidente Lula ao Sistema Correio. Claro que os demais jornalistas queriam fazer perguntas ao Presidente, mas, nesse caso, o próprio Lula disse na TV que estava devendo a sua presença na emissora desde a campanha passada. Foi puro prestígio do grupo. Coisas de liderança.

O cochicho

Um amigo garante que leu os lábios do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, naquele divulgado cochicho com o Presidente Lula. Segundo ele, o ‘Mago’ apenas reclamou da ausência de Lula em João Pessoa. E nada mais! Se Lula pretende ir a João Pessoa, só Ricardo pra responder. Pelo que soube, o Presidente não gosta muito de sol. Prefere as ‘cidadezinhas do interior’ (termo usado pelo prefeito Ricardo recentemente), exemplo de Campina Grande. Obrigado pela leitura.

O Presidente Lula na visita à creche do Cinza























terça-feira, 21 de julho de 2009

O mesmo Vené

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, atingiu os 39 anos de idade (dia 17 passado) com a mesma humildade dos tempos que era apenas um solitário vereador de oposição, brigando contra um grupo poderoso, politicamente falando, no caso Cunha Lima.

E digo isso não pelo fato de ser um dos seus assessores de imprensa. Não trilho a cartilha da bajulação para obter resultados ou para conquistar apertos de mão, tão comum, infelizmente, aos tidos tempos modernos.

Quem está bem perto de Veneziano todos os dias sabem do que estou falando. Veneziano é um homem simples e de gestos simples. Afeito à cordialidade, ao bom dia, o abraço, o simples aperto de mão.

O Veneziano que vemos no dia a dia é um homem que não se iludiu com o poder. É bem diferente dos homens públicos do passado, que governaram apenas para uma família e nada mais. Se a nossa imprensa não reconhece isso, a nossa História há de registrar.

A nova CDL
Eu tenho que felicitar efusivamente a nova CDL, agora presidida pelo homem de visão Tito Motta Filho, o filho do inesquecível Hilton Motta. Já não era tempo mesmo. A CDL tinha mesmo que se desgarrar do açoite do ex-governador Cássio Cunha Lima. Não se admite que uma entidade com mais de 40 anos de histórias e de lutas fique atrelado a um partido político. Foi assim na gestão do senhor Bolinha. Ex-presidentes, a exemplo de Zouraide Silveira e tantos outros, jamais permitiram tamanho absurdo.

Eneida deturpada
Lamentar que o site Paraibaonline tenha publicado nessa terça-feira, 21, informação dando conta que a ativista cultural Eneida Agra teria lamentado a ausência da Prefeitura e do Estado no patrocínio do Festival de Inverno. Eneida não fez referências nesse aspecto na entrevista concedida à Rádio Campina FM, no dia 20. Por isso, a assessoria do Festival divulgou nota desmentindo a notícia, afirmando que a Prefeitura investe cerca de R$ 200 mil no evento. Eneida ficou revoltada com a reportagem. E não é para menos...

Acredite se quiser...
A piada do ano. Um tal Instituto IP4 de João Pessoa (tinha que ser da Capital) garante que fez uma pesquisa de opinião pública em Campina e coletou números 'fantásticos' sobre a sucessão estadual. Conforme os números, se a eleição fosse hoje, Ricardo Coutinho teria em Campina (pasmem), 36,12% dos votos, enquanto Veneziano (pasmem da mesma forma), 24,61% dos votos. Prefiro acreditar que o homem já foi à Lua...

Vené com razão
Totalmente coberto de razão o prefeito Veneziano quando se queixou do tratamento que tem da mídia quando os assuntos são relacionados à sua gestão. O desabado do prefeito foi em solenidade pública, na semana passada, referindo-se ao fato da rejeição das contas de Rômulo Gouveia. "Ora, o assunto foi publicado em letras menores e até meu nome, que nada tem a ver com o caso, foi citado nas reportagens".

Quais projetos mesmo?
Durante uma marcha da PEC que busca regularizar servidores públicos, ocorrida em Campina, o locutor anuncia a palavra do deputado Rômulo Gouveia como sendo o que mais consegue recursos para Campina. Tô tentando me lembrar desses reais trazidos pelo ‘Gordo’, mas não consigo. Será que estou com problema de memória? Ajudem-me, por favor.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A nova Justiça

Meu pai (o advogado, professor e poeta Apolônio Cardoso), sempre diz que devemos confiar na Justiça, pautando-se obviamente nos ensinamentos que recebeu na antiga Furne e sendo admirador de grandes juristas brasileiros, dentre eles o notável Rui Barbosa.

Rui, de nome pequeno e gestos gigantes. Um homem à frente da sua época. O pai João José decidiu educá-lo e cuidava de ensinar-lhe o amor aos livros e à música. À mãe Maria Adélia coube a tarefa de fazê-lo conhecer a religião, o amor ao próximo, o respeito e a proteção aos humildes, sobretudo a moral cristã.

Estudar era a vida do menino baiano. Com dezesseis anos, incompletos matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife. E descobriu um das suas duas grandes vocações: advogado e jornalista. Depois, seguiu o menino para São Paulo, onde terminaria o curso de Direito. Quando ele chegou, os colegas ficaram impressionados com vários caixotes de livros que desembarcaram do navio. Já então sua biblioteca era grande.

Em São Paulo, ele antecipara o que seria o homem Rui: escrevia nos jornais da Faculdade, discursava e se envolvia nas/os questões políticas e sociais. Formado, começou a trabalhar como advogado em sua terra natal. E também como jornalista, no Diário da Bahia.

Rui Barbosa tinha apenas 1,58 de altura. Pesava somente 48 quilos. Sapato 36. Um homem comum. Comum vírgula. O maior jurista que o Brasil já teve.

Em 1871 começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estréia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão."

Em 1885, no auge da campanha abolicionista, José do Patrocínio escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa."

Escreveu na imprensa: "E jornalista é que nasci, jornalista é que eu sou, de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre (...)".

Ao responder a carta de um correligionário civilista em outubro de 1911, escreve uma das mais importantes obras sobre deontologia jurídica: "O Dever do Advogado".

Última frase
Ruy fez seu testamento político na fórmula de um epitáfio, que ele mesmo escreveu para sua pedra funerária:

Estremeceu a Justiça; viveu no Trabalho; e não perdeu o Ideal.

Fiz questão de relembrar Rui Barbosa para retratar a indignação em acompanhar os processos que se seguem contra juízes envolvidos em vendas de sentenças e um outro por espancar a ex-mulher. Bem recentemente, aqui também na nossa terrinha, vários magistrados foram denunciados da mesma forma por venda de sentenças a advogados. Um deles até foi preso porque dirigia o veículo embriagado. O assunto pouco tem sido abordado pela imprensa, mas isso tudo mostra que a 'nova Justiça' brasileira está mesmo mergulhada num lamaçal terrível. Os princípios de respeito às Leis estão sendo rasgados por homens e mulheres bem pagos com o dinheiro público. Claro que não quero generalizar. Existem bons juízes e excelentes advogados.

Os que trilham pelo caminho do crime, certamente não são seguidores de Rui Barbosa. Por isso, que meu pai, advogado de longas datas e tantos outros que labutam pelo caminho da legalidade, não possuem patrimônios de chamar a atenção pública. Mas podem dormir tranquilamente sem que possam ser investigados por algum Tribunal ou coisa parecida. Se não tivermos uma Justiça que faça Justiça plena e transparente, em quem iremos confiar?

Zé de Deus
O vice-prefeito José Luiz Júnior ressurgiu das cinzas. Depois de uma delicada cirurgia para retirada de coágulo na cabeça, é um novo homem. Vendo o amigo Zé Luiz sorrindo como um menino, passo a acreditar mais firmemente na existência e no amor de Jesus Cristo pelas pessoas que fazem o bem sem olhar a quem.

Prefeito pra quê?
O prefeito de Massaranduba, Paulo Oliveira, esteve na imprensa nesta semana para condenar o Governo do Estado pelo sumiço de uma ponte de apenas 10 ou 12 metros de comprimento. Sinceramente, se for pra ser prefeito e não ter recurso para fazer uma ponte de 10 metros, prefiro ser jornalista...

Também quer palco

A petista Socorro Ramalho avisou que não vai responder Basílio Carneiro, também do PT, que a acusou de estar nomeando cassistas na 3ª Região de Ensino. Ramalho afirmou que Basílio quer palco para ganhar notoriedade. Então está explicado...

Negociata ou lobby?
O deputado Jacó Maciel pegou pesado quando disse que deputados de oposição ao Governo do Estado estariam sendo cooptados com dinheiro para votar pelo empréstimo ao BNDES. Acho que o deputado quis dizer lobby, que é uma estratégia normal no mundo da política desde que o mundo é mundo.

Será ciúme?
Quem também exagerou nas declarações foi o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, (PRP), que classificou como "desastrosa" a administração do prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Condenar uma administração por causa de alguns buracos em tempos de chuva é uma irresponsabilidade. Por isso que a gestão de Nelson vai entrar para a história como a que não existiu.

E pode?
Em Santa Luzia, a rádio Vale FM, a cada duas músicas executadas apresenta o prefixo da emissora com o nome do seu proprietário, no caso o Senador Efraim Morais. E o Ministério das Comunicações permite essa propaganda particular sendo a rádio uma concessão pública?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Família Gadelha

A cada dia impressiona-me a força da família Gadelha. E não é uma família qualquer. São tantos os investimentos em Campina Grande que fica difícil enumerá-los. Atuam na área hospitalar, já entraram para a política, muitas das vezes de forma bem sucedida, mas agora ganham notoriedade na educação e na comunicação. O Cesed (Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento - foto), que reúne vários cursos superiores, é algo fantástico. O prédio obedece rigorosos padrões de modernidade e seu corpo funcional atende com muita presteza e eficiência. Diferentemente de outros grupos, a família acredita em Campina como poucos e olha que não é de hoje. Lembro-me que esses investimentos acontecem há mais de 10 anos, época em que muitos empresários campinenses estavam ‘fugindo’ da cidade, preferindo investir ora em João Pessoa ou em Natal.

Além da universidade, outro grande investimento da família Gadelha é a TV Itararé. E foi muito feliz ao escolher a TV Cultura como carro-chefe da sua programação. Campina Grande há muito tempo sonhava em ter uma emissora realmente comprometida com a cultura regional, papel que as duas concorrentes – TV Paraíba e Borborema, não souberam cumprir, salvo algumas raras exceções de épocas pretéritas.

Fica o exemplo dessa família para aquelas que só declaram ‘Amor a Campina’ em tempos de eleição. Aliás, as famílias as quais me refiro de forma abstrata, nem possuem investimentos na cidade. Também não é pra menos, declaram-se pobres perante a Receita Federal e nem possuem sequer contas bancárias ou veículos para serem chamados de ‘seus’.

A Força do Correio
A pressão para que os deputados ainda cassistas votem o empréstimo ao Estado via BNDES teve papel decisivo do Sistema Correio de Comunicação. Diariamente, na TV e no Rádio, os jornalistas enfatizaram o ‘esquema’ adotado pela presidência da Assembléia na tentativa de adiar a discussão sobre o tal empréstimo.

Aliás, o Sistema Correio do empresário e agora Senador Roberto Cavalcante tem uma capacidade impressionante de mobilizar as pessoas. Dá de goleada na concorrência.

Sem graça
Enquanto isso, as TVs Paraíba e Cabo Branco se contentam em realizar aquele insosso ForróFest, que até agora não conseguiu emplacar nenhum cantor de forró na mídia, mesmo após muitos anos de existência.

Nada a ver
E por falar nas citadas TVs, ouvir o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, sobre a realização do evento de forró em pleno Maior São João do Mundo foi mesmo um desrespeito ao prefeito Veneziano e aos campinenses.

Surpreendida?
A vereadora Daniela Ribeiro disse ter ficado impressionada com a ‘receptividade’ ao prefeito Ricardo Coutinho nas visitas que fez a Campina no São João. Pelo que observei, Coutinho é um grande desconhecido na cidade. Se for mesmo candidato a governador, só consegue votos dos campinenses se estiver aliado a um grupo político local. Como diria Aroldo Lucena, a densidade eleitoral de Ricardo limita-se a João Pessoa.

É outra coisa
O prefeito Veneziano percorreu diversas cidades paraibanas também no São João. Segundo Carlos Magno, assessor do ‘Cabeludo’, impressionou o assédio das pessoas ao prefeito - homens, mulheres e crianças de todas as idades. Em São Bento, a terra da empresária campinense Zouraide Silveira, teve até camisas estampadas saudando Vené. Em tempo: o pai de Zouraide – Dão Silveira, foi prefeito de São Bento três vezes. Zouraide apóia Veneziano em Campina.

Em busca de um palco
Concordo com o secretário de Finanças, Júlio César, o atual presidente do Sintab, Sr. Napoleão, quer apenas um palco para fazer nome, mesmo que tenha que faltar com a verdade e prejudicar milhares de pessoas. Quer ser tão conhecido assim como foi a ex-prefeita Cozete Barbosa no mesmo Sindicato. Dizem que ele será candidato a deputado estadual em 2010. Então tá explicado!

Vai Virar...
Em 2010, a frase célebre de Euclides da Cunha – “O Sertão vai virar Mar...” vai ter mesmo que ser reinventada. Aguardem!