quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O TJ não é a Igreja

Jogar para a opinião pública que a Justiça paraibana estaria favorecendo aliados do Governador José Maranhão no acompanhamento de processos que tramitam na Justiça é um crime que precisa ser combatido duramente pelo Tribunal de Justiça, sob pena dessa instituição ser desmoralizada e jogada na vala comum como desejam os que eternamente conviveram com o ilícito e sempre achavam que nunca iriam ser punidos.

Coube ao desembargador Nilo Ramalho defender a Justiça paraibana ao dizer que “tem gente sem ter o que fazer e anda tentando misturar as coisas, mas não permitirei”.

O magistrado foi duro quando disse que “me manterei distante das querelas jurídicas movidas por interesses comuns em véspera de eleição, mas recorrei aos ditames da Lei para impedir que inverdades se mantenham a envolver meu nome”.

E não é preciso ir muito longe para constatar que todo cassista anda jurando que a Justiça paraibana estaria do lado do grupo maranhista. Nos sites políticos, na parte dos comentários das matérias publicadas em que o prefeito Veneziano Vital é inocentado pelas injúrias apresentadas pelo grupo Cunha Lima, sempre se faz essa ilação.

Todo paraibano de bom senso sabe muito bem que Veneziano jamais se permitiria usar de dinheiro público para ganhar eleição. Em 2004, por exemplo, o simples vereador de oposição conseguiu derrotar o maior grupo político do Estado apenas com suas novas idéias. E não são palavras jogadas ao vento. Esse “Cabeludo”, como é carinhosamente tratado pelos amigos, tem serviço prestado nesta cidade. Não há um só bairro que não exista uma obra deste jovem prefeito. E faço o desafio a quem quer que seja para me provar o contrário.

Obviamente, às vésperas de uma nova eleição, que a oposição não iria deixar Veneziano em paz. Eles fazem de tudo, com a ajuda de sites e emissoras de rádios especializadas em fofocas e mentiras, para denegrir a imagem do jovem prefeito. E contam ainda com a ajuda de Sindicalistas que tentam deflagrar sem sucesso paralisações em vários setores.

Compreendo que jamais os cassistas irão ‘engolir’ o prefeito Veneziano, mas tentar macular o nome da Justiça paraibana nos processos conquistados com a verdade é um erro que precisa ser repelido pelos homens e mulheres de bem desse Estado.


Jornalista quer vingança
Jornalista revoltado com a sua “cassação” não esconde as mágoas que tem do jornalista João Pinto. Por onde passa compara João ao diabo. E diz que terá Pinto terá um fim pior do que o de Judas. Vala me Deus...

Prefere o diabo
Tem um outro (que acho que não é jornalista), que prefere o diabo a João Pinto. Diante desta guerra que não é nada santa entre jornalistas, fica evidente que tudo isso se resume ao fato de Pinto não pactuar com a politicagem. Pelo que conheço de João, seu lema é o trabalho e jamais admitiria que o serviço público fosse transformado em comitê de campanha, cena comum num passado bem recente.

Coisas da Paraíba
Só mesmo na Paraíba. Políticos enquadrados na forma da Lei participam de solenidade oficial, com apoio de homens detentores de cargos públicos e ainda têm a cara de pau de se apresentarem como novos e fichas limpas. É um absurdo que precisa ser combatido nas urnas.

Morrer de fome?
Engraçado e-mails que tenho recebido constantemente como o que vou detalhar agora, obviamente postado por um anônimo: Afirma que todos nós jornalistas somos comprometidos com a mentira e que se assim não fosse, morreríamos todos de fome. Gostaria de dizer ao ilustre leitor e a tantos outros que sempre usam o anonimato, que não faço jornalismo por dinheiro. É a minha profissão. Exerço-a com amor e dedicação. Sou comprometido sim com as ações deste jovem prefeito de Campina Grande porque ele tem administrado com as mãos da honestidade, embora já tenha sido injuriado e caluniado milhares de vezes pelo grupo Cunha Lima.
E qual o problema em defender um jovem que tem bons propósitos? Veneziano tem sido a luz no fim do túnel. Campina Grande estava cansada daquela política de coronéis. Por mais de 20 anos essa cidade foi ultrajada.

É de se lamentar que nesse tempo todo, por exemplo, os que declaram juras de amor a Campina não priorizaram o concurso público como manda a Constituição brasileira. Muito pelo contrário, sempre usaram o emprego público como moeda de troca em períodos eleitorais. Vejam o caso dos mais de 1.000 servidores que não fizeram concurso e são reconhecidamente ilegais pelo Ministério Público.

São pessoas, muitos deles jornalistas, que recebem bons salários da Prefeitura e não trabalham. Alguns deles, inclusive, são “assessores” do Senhor Cássio Cunha Lima. Seria hilário se não fosse trágico. E o pior nisso tudo é que alguns setores da imprensa ainda defendem esses senhores. Por hoje basta. Amém!

Um comentário:

Pedro Freire Filho disse...

Não é igreja Josué> Mas, pelo sim e pelo não, o prefeito de Areia já obteve três vitórias no TRE nos últimos trinta dias, isso após a audiência com o governador Maranhão. No Recurso Especial da cassação do Dr. Elsinho, o Procurador Eleitoral "não encontrou provas suficientes para a cassação". E veja que o prefeito é réu confesso na contratação de 62 prestadores de serviços no período eleitoral, incluvise duas aposentadas de 62 e 79 anos de idade que disseram nunca ter trabalhado e aquilo era apenas uma ajuda prometida pelo prefeito. No período de abril a outubro de 2008 o Dr. Elsinho gastou a mais em saúde cerca de R$ 500 mil com distribuição de medicamentos, consultas médicas, distribuição de exames laboratoriais e radiológicos. Quem afirma isso ´´e o perito eleitoral convocado pelo Juiz de Areia. Isso dá ou voto numa eleição? Só quem não viu ainda o abuso político e econômico foi a PRE e o TRE.