Agora é motim!

É interessante como alguns jornalistas estão tratando a greve dos policiais militares em nosso Estado. O movimento agora é tachado de inoportuno e de motim. As opiniões mudam como o vento. No então Governo José Maranhão, quando houve deflagração de paralisação na PM, esses mesmos profissionais da mídia intitulavam Maranhão como inimigo dos policiais e ruim de diálogo.

E essa tática deu certo mesmo. Maranhão teve perdas eleitorais irreparáveis por conta desta pecha de ser inimigo de tudo um pouco: de Campina, dos policiais, da educação, etc.

Nessa greve de policiais, o major Fábio é “Cristo” que todos querem crucificar. No momento atual, o ex-deputado federal é o culpado pela greve. O Governador Ricardo Coutinho prefere receber outras figuras do que ver o major na sua frente.

Nesta terça-feira ouvi testemunho do Secretário de Comunicação do Estado dando conta que os representantes dos policiais nem apresentaram uma pauta de reivindicações. Agora só não entendo como é que já aconteceram cinco reuniões entre as duas partes e só agora é que a assessoria do Governador se deu conta que não há algo a ser pleiteado pela categoria.    

Ainda nesta terça-feira, presenciei um bate-boca desnecessário entre o apresentador de TV Correio, Fabiano Gomes e o major Fábio. Houve excessos de ambas as partes, mas acho que a imprensa não pode ser instrumento de discórdia, nem trampolim para quem quer apenas se promover.

Compreendo a ira do major, mas não ficou bem para o apresentador que não faz questão de assumir publicamente suas posições políticas. Passou a imagem que o jornalista toma as dores do poder em detrimento do telespectador que não merece ver isso em sua casa pela TV.

Recado a quem não é nada

Não sou puxa-saco de pistoleiro, de quem não dialoga com categorias de trabalhadores  como a Polícia Militar e nem de ex-político que usou dinheiro público para comprar votos. Tenho orgulho de assessorar um jovem prefeito (Veneziano) que fez muito por Campina e fará ainda mais pelo Estado. Acho melhor o cidadão aceitar a realidade ou mudar de cidade. A inveja é um mal que arruína o ser humano. Que Deus tenha piedade dos que trilham pelos caminhos do infortúnio e da mentira.

Quem explica?

Prefeitos de cidades da região de Campina Grande merecem uma explicação ao Ministério Público. Qual o motivo de estarem comprando alimentação na Rainha da Borborema? Será que lá não existe restaurante algum? Isso é legal? Aguardo respostas e estou a investigar esse caso.

O incendiário

O jornalista Basílio Carneiro tem sido a sensação política nas tardes no rádio em Campina Grande. No programa que apresenta com o talentoso Rochinha, na Cariri AM (1160), Basílio tem tido a coragem de abordar temas que não interessam aos escravos do poder e aos que somente visam seus interesses e nada mais. Parabéns Basílio, mas cuidado que você está ‘conquistando’ muitos inimigos.

Marinho ausente

O rádio campinense sente profundamente a ausência de Marcos Marinho. O profissional pagou um preço alto por fazer jornalismo de verdade. Prova que não se vende e que tudo na vida é passageiro, inclusive os que se arvoram senhores de tudo e de todos.

Guerra de religiões

Vai começar a partir deste final de semana uma guerra silenciosa entre religiões em Campina Grande. De um lado, evangélicos a criticarem católicos por estarem se juntando a umbandistas, espíritas e outros movimentos religiosos ou não. Do outro lado, católicos que defendem a união de todos na busca por Deus. Os debates prometem e muitas farpas serão lançadas. Aguardemos então.

Menos pontos de alagamentos

Os amantes da mentira alardeiam obras como o Canal de Bodocongó e do Prado como a redenção para que Campina não tivesse problemas maiores com as chuvas. É bom lembrar que o tal Canal do Prado foi denunciado pelo então vereador Márcio Rocha como o ‘Canal do Ouro’. Na época, Márcio denunciou que gastaram milhões com a obra, da mesma forma como fizeram naquele inútil Viaduto (passarela), em torno de R$ 30 milhões.

Campina tem problemas sim, mas a cidade tem enfrentado menos dissabores que há sete anos atrás. Não há mais alagamentos no Jeremias, Pedregal, na Rua da Lama (em Santa Rosa), no Itararé, Liberdade, Santa Rosa, Palmeira e em José Pinheiro.

Existem alguns problemas pontuais – na ponte do Cruzeiro, na invasão do Distrito dos Mecânicos, no Dinamérica, na Avenida Elpídio de Almeida e no Ponto Cem Réis, mas apenas alagamento de ruas, coisa normal de toda cidade do porte de Campina Grande.

“A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas”. Miguel Cervantes