segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As pesquisas em Campina


Não se fala em outra coisa em Campina Grande. Os números do Instituto pernambucano Ipespe para prefeito. Neste momento, os números mostram que quatro nomes polarizam as atenções de 800 entrevistados.

Na dianteira a irrequieta e inteligente deputada estadual Daniela Ribeiro (PP), o orgulho do ex-prefeito Enivaldo Ribeiro, somando 16 por cento das intenções de voto.

Logo em seguida, bem próximo de Daniela, aparece o deputado federal Romero Rodrigues (PSDB) – primo do Senador Cássio, com 15 por cento e Diogo Cunha Lima (pasmem), com 13%.

Na quarta colocação, o vice-governador Rômulo Gouveia, que perdeu duas vezes seguida para o atual prefeito Veneziano Vital.

À primeira vista, diante dos números frios, parece que tudo está resolvido e que a eleição de outubro de 2012 vai mesmo ser arrematada da forma como apresenta o Instituto.

Mas não é assim que se define uma eleição. Obviamente que são indicadores de momento.

Há de se considerar que o prefeito Veneziano ainda não definiu o seu candidato, o que só deve ocorrer entre o final deste ano e começo de 2012. A cobrança é grande e até aliados acham que isso favorece a oposição.

Os mais entendidos em política acreditam que o quadro poderá mudar a partir da definição do nome do PMDB, partido que tem nomes de expressão na vida política atual, exemplo do Senador Vital Filho, a deputada federal Nilda Gondim, além dos aliados, como o deputado Guilherme Almeida, do PSC) - que tem DNA político, por ser neto de duas grandes expressões da Política paraibana (Argemiro de Figueiredo e Elpídio de Almeida) e o vice-prefeito José Luiz Júnior.

Não se deve desprezar o fato do prefeito contar como aliado o PT, partido da presidenta Dilma e que possui em sua estrutura campinense, pessoas que podem fazer a diferença num processo eleitoral em termos de votos e arregimentação de apoios.

Claro que a pesquisa não atua no campo da sociologia, mas os números mostram que Daniela Ribeiro é a bola da vez porque tomou pra si, desde quando era vereadora, o papel de representante da classe feminina no desejo de administrar Campina.

Não sei se o sentimento feminista, graças à vitória de Dilma, vai influenciar no pleito. O tempo dirá!

Acho que os números apresentados para o deputado Romero não foram bons. Afinal de contas, faz tempo que o primo de Cássio diz que é candidato, desde 2008, quando o Gordo (Rômulo) perdeu para Veneziano.

De uma coisa podem ficar certos. O próximo ano vai ser emocionante. Teremos uma campanha, podem acreditar, marcada pela baixaria e pelo desrespeito à Justiça Eleitoral.

Armações, mentiras e elevados interesses em jogo. Tomara que o eleitor de Campina Grande – que somos 274.726, saiba separar o joio do trigo.

Creio que o povo campinense, no tempo certo, haverá de fazer uma boa escolha, sem medo, livre, compreendendo que Campina precisa de um gestor ou gestora com os olhos e ações voltados para os reais interesses dos que mais precisam.

E um bom começo é olhar para a administração do jovem prefeito Veneziano. Mesmo com todos contra eles, conseguiu superar desafios e administrar a cidade de um jeito que até seus opositores o elogiam.

De olho no Ipespe
Curioso observar que o Instituto Ipespe fez trabalhos de natureza política apenas para dois partidos de oposição ao Governo Dilma – O antigo PFL (hoje DEM) e para o PSDB. Pelo menos é o que diz o site do Ipespe.

Pegou pesado?
Segundo o Portal JampaNews, da Capital, as empresas do empresário Roberto Cavalcanti atingem o auge da vulgaridade e programas reproduzem clima de prostíbulos.

O portal refere-se ao comportamento do radialista Fabiano Gomes, da rádio Correio FM, ao entrevistar um cidadão que denegriu a imagem da Paraíba no Youtube.

Vejam alguns trechos do portal Jampa:

Com certeza a direção do Sistema Correio deve estar muito orgulhosa com o que foi veiculado hoje em um de seus programas. Um show de estupidez, além de um festival de palavras de baixo calão impróprio para menores e adultos com mediana formação doméstica, foi exibido em horário nobre da empresa, comprovando a profunda mudança implantada numa das maiores redes de comunicação do Estado que trocou a qualidade pela audiência vulgar.

O que se viu e ouviu hoje no Correio debate, que já foi uma referência do jornalismo paraibano, coloca a imprensa paraibana na berlinda. Apresentadores guindados do anonimato cuja postura ética não prima por princípios, transformaram-se da noite para o dia em estrelas e atingiram os limites do suportável ao usar o microfone como arma para insultos e trocas de amabilidades em pleno ar.

Uma aula de como não se deve fazer jornalismo, uma exibição de histeria e de descontrole, enfim, a comprovação de que, já se faz necessário que os instrumentos de defesa da sociedade se manifestem e os órgãos de imprensa que representam à categoria tomem as providências para afastar da atividade esse tipo de cafajestice.

Falta ética no jornalismo paraibano?


Reportagens sobre o falecimento de duas meninas menores de três anos, cujas mortes foram atribuídas ao próprio pai, mediante a grave acusação de abuso sexual, foram alvos de questionamentos por parte do Sindicato dos Jornalistas.

Alguns sites teriam copiado matérias erroneamente publicadas em um determinado Portal acusando precipitadamente o pai das garotas, quando na verdade, pairam muitas dúvidas sobre o caso.

Confiram nota distribuída pelo Sindicato a respeito:

A publicação de notícias sem a devida confirmação dos fatos induz o jornalista a erros que, muitas vezes, geram danos de variadas intensidades. O médico responsável pelo atendimento à primeira criança suspeitou de estupro e encaminhou o caso ao Conselho Tutelar. A informação precipitada e a rápida divulgação do fato, sem que a veracidade do conteúdo fosse confirmada por um laudo especializado, gerou uma perigosa cadeia de notícias baseadas apenas na suposição.

A multiplicação de sites e blogs aproveitando a flexibilidade da legislação, que não dispõe de mecanismos regulatórios, possibilita o ingresso no mundo das comunicações de pessoas despreparadas para o exercício da nobre profissão de jornalista, o que pode causar estragos de variados níveis de gravidade. É preciso que a velocidade digital não se sobreponha à informação verdadeira e necessária à segurança e à estabilidade social.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba repudia a prática jornalística por pessoas que não estão habilitadas para a atividade profissional, descomprometidas com a responsabilidade da informação e com os devidos princípios éticos.

Extorquindo o Governador...
Essa semana o governador Ricardo Coutinho (PSB) perdeu a paciência com a enxurrada de acusações ao seu governo e a sua forma de administrar o Estado. O socialista se utilizou do seu microblog Twitter e disparou: “Venho ganhando ações contra o lixo do submundo da política paraibana. A cada calúnia ou difamação, ações na Justiça”.

O governador anunciou que está ingressando na Justiça com uma série de processos contra seus caluniadores e afirmou que não deve nada e nem está fazendo nada de errado. “Tô preparando processo contra todos os caluniadores. A resposta será na Justiça. Quem não deve, não teme”, ponderou Ricardo Coutinho.

Ricardo disse ainda que vai buscar reparo judicial contra os que fazem da comunicação um instrumento da manipulação de consciências ou até de tentativa de extorsão. “É como sempre digo, quem não deve não teme e como não devo, vou à Justiça contra todos que tentam atacar a minha honra e a do Estado”, finalizou.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Política e Homofobia


É impressionante como os fatos da vida mudam com o passar dos tempos. Antigamente, na minha época de rapazote, essa coisa de gay, tão normal nas nossas vidas, era algo abominável.

É bem verdade que eram poucos.

Antes de tudo quero deixar bem claro que nada tenho contra quem optou por abraçar a vida ‘cor de rosa’, mas estão banalizando tanto o assunto que até virou moeda de troca para político se dar bem na vida.

Nesta semana vi no site da Prefeitura de João Pessoa notícia com foto dando conta que o prefeito Luciano Agra havia participado da passeata gay. Parecia feliz em meio a tantas plumas e paetês.

Imaginem vocês a cena há mais de 20 anos atrás. Duvido que alguns deles teriam a coragem de se expor assim tão abertamente. Sinais do tempo velho amigo. Sinais dos tempos.

Política e nada mais

É de se lamentar o rumo que o movimento lojista e sindical tem tomado nos últimos anos, graças aos interesses pessoais norteados por duas figuras conhecidas de Campina Grande: José Artur de Melo Almeida (o Bolinha) – que preside a Federação das CDL’s da Paraíba e Napoleão Maracajá, que coordena o Sindicato que representa os servidores municipais – o Sintab.

O primeiro afundou a Federação das CDL’s no esquecimento e colocou o movimento pra plano algum.

Dias desses encontrei com três empresários conhecidos da cidade, filiados à CDL, lamentando o aproveitamento político de Bolinha em detrimento dos reais interesses dos lojistas.

Na qualidade de dirigente da FCDL, Bolinha tem sido um desastre. Apenas ocupa espaços em programas para falar de política partidária e nada, exaltando suas qualidades (sic) de comentarista e alimentando o desejo de ser prefeito de Campina Grande.

Não conseguiu abrir sequer uma CDL no Estado, ação que era normal na época da então presidenta Zouraide Silveira ou na gestão do sempre saudoso Carlos Noujaim Habib.

A autuação do Sr. Napoleão é emblemática. O sindicalista nutre um ódio do prefeito Veneziano que salta aos olhos. Da mesma forma ocupa veículos de comunicação pago, para criar situações inexistentes.

É uma inverdade atrás da outra. Por isso que as greves criadas por Napoleão têm naufragado vergonhosamente.  

Sou do tempo em que sindicalismo e dirigir entidade de classe era coisa séria – dos tempos de Ivam Freire, de Helder Moura na condição de presidente da ACI; Zé da Farinha (no Sindicato dos Motoristas), embora alguns nomes merecem registros pela seriedade no trabalho que desenvolvem  - Tito Mota (na CDL), Luiz Alberto (na Associação Comecial) e Buega Gadelha (na Fiep).


Twitter afiado
A primeira-dama do Estado tem usado o twitter para destilar seu veneno contra figuras públicas. Durante o Teleton, de forma desrespeitosa, disse que tinha um ladrão sentado próximo dela.

Não disse o nome, mas na platéia estavam personalidades como Ricardo Coutinho (seu marido), Cássio Cunha Lima, o prefeito Veneziano Vital; o jornalista Carlos Magno, entre outros. A quem ela se referiu hein?

A última vítima foi o Senador Cícero Lucena, que é um dos nomes fortes para suceder Luciano Agra na Prefeitura em 2012. Será por isso a ira de Pamela?

Alex na briga

O secretário de Obras, Alex Azevedo, vem mesmo com tudo para tentar ser o candidato do PMDB nas eleições do próximo ano. Numa enquete do site PBAgora, Alex está com mais de 50 por cento das intenções de voto dos internautas. No portal www.paraibaconfidencial.com.br, Azevedo também é o preferido.

E por falar...
O advogado Ulisses Lyra, em seu blog http://www.ulisseslyra.blogspot.com/, discorreu sobre o crescimento do nome de Alex dessa forma: “Com a proximidade das eleições municipais, vários nomes aliados do Prefeito Veneziano Vital (PMDB-PB) tentam pavimentar a estrada com vistas à conquista do Palácio do Bispo, e dentre eles estão: Tatiana Medeiros, Metuzelá Agra, Alex Azevedo, Alexandre Almeida e  José Luiz Júnior.  

Aparecendo fortemente e quase que diariamente na mídia, a médica e Secretária de Saúde, Tatiana Medeiros, se esforça no sentido de obter o apoio do partido para indicar seu nome para suceder o cabeludo.

Porém, há nos bastidores forte tendência de que o nome da médica não emplacará, abrindo espaço para o Secretário de Obras do município, Alex Azevedo, que começa a ser voz corrente dentro e fora do grupo que segue a orientação do Prefeito Veneziano Vital”.

Logicamente que o chefe do executivo campinense não está estimulando o surgimento dessa nova situação, trata-se de uma opção brotada espontaneamente e que só o tempo irá dizer se será ou não materializada.

Pra encerrar...
“Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas" - Charles Chaplin