quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A cultura da ‘boquinha’



Vez por outra tenho visto alguns comentários em minha coluna dando conta que eu estava próximo de perder a “boquinha” na Prefeitura de Campina Grande.

Queria deixar bem claro aos navegantes que a expressão “boquinha” não faz parte da minha conjugação de vida.

Sou jornalista desde o começo dos anos 80 (eternas saudades), quando passei num teste para ser desenhista do Jornal da Paraíba, imaginem vocês.

Naquele tempo o jornal era editado nas velhas máquinas linotipo, enquanto na redação debruçávamos ao romantismo das barulhentas, porém essenciais, máquinas de datilografia.

Bons tempos aqueles – amigos que conquistei – exemplo de Maciel Gonzaga (Editor); Fátima Melo (diagramadora e hoje cantora no RN), Valter Lopes, Gurgel Júnior (superintendente); Perônico, Jorge Lobato, William Tejo, Tarcísio Cartaxo, Seu Félix, Tó, Ivan Sodré, Lourinha Dantas e Lourdinha revisora, Antônio Nunes, Socorro Lima, Alberto Macedo, Gil Campos, Adelma Irineu; Josildo Albuquerque, Austriclínio e tantos outros que me fogem da memória.
 
Depois passei por vários órgãos de imprensa. E com um detalhe: por onde passei fui a convite para exercer a função jornalística. Jesus tem sido comigo muito generoso e a Ele serei grato eternamente.

Foi assim no Diário da Borborema, na Campina FM, na antiga Rádio Cariri, na Panorâmica, no jornal A Palavra, na Correio FM e depois na assessoria da CDL e depois da FCDL-PB, na gestão da amiga Zouraide Silveira.

Minha primeira experiência na assessoria do serviço público foi no final da gestão da grande figura humana e grande profissional Vanildo Silva. Esse rapaz é amigo de todas as horas e nunca o vi detratando pessoas de bem ou homens públicos de forma áspera ou desrespeitosa.

Minha história com Veneziano começou em 2004, quando o mesmo me convidou para integrar um programa da rádio apresentado por Kennedy Sales, na Correio FM. O programa chamava-se “Campina, queremos te ver Grande”.

Até o dia 31 de dezembro de 2012 serei o Gerente de Imprensa da Prefeitura de Campina Grande e com as Graças do Nosso Senhor Jesus, saio convicto que cumpri minha missão como jornalista.

Divulguei o que realmente de bom foi feito no Governo Veneziano Vital do Rêgo. Claro que falhas existiram. Afinal de contas, somos humanos e os erros fazem parte da nossa vida. Ou não?

Uma coisa é certa: Veneziano deixa um acervo de obras importante para a cidade, apesar dos que discordam e acham, por pura dor de cotovelo, que o jovem “Cabeludo” foi uma pedra na vida dos campinenses.

E isso ele não foi mesmo! Tem obras em todas as áreas.

Na minha humilde opinião, a maior realização de Veneziano foi mostrar aos paraibanos que temos uma sociedade que não se curva aos poderosos e que não é curral por inteiro de famílias que só pensam nos seus próprios interesses e nada mais.

Avante Veneziano! Siga seu rumo que a Paraíba lhe acompanhará nos seus próximos passos.

Felix 2013 para todos! Com “boquinha” ou sem “boquinha”.






sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

E se fosse Vené?


A semana não foi das mais felizes para o prefeito Veneziano. Houve um bombardeiro injusto contra o mesmo por alguns jornalistas ditos imparciais.

E o que eles cobraram? – Reclamam que a coleta de lixo está incontrolável em Campina e que os servidores prestadores de serviço estão com os salários atrasados.

Vamos por partes: verdade sim que a coleta não está funcionando a contento, fruto do aumento da produção de detritos, normal  em todo final de ano, mas acentuada por um atraso injustificável e passível de investigação.

Algumas informações (que carecem de apuração), dão conta que grupos contrários ao prefeito estariam agindo junto à empresa para que a coleta continuasse do jeito que está: de forma lenta, sem pressa, mesmo que em prejuízo da população.

O secretário de Serviços Urbanos, Fábio Almeida, informou que não há dívidas junto à empresa que faz a coleta e que não há motivo algum para eventuais atrasos na coleta domiciliar.

Recebi ligação nesta quarta-feira (12), dando conta que contrato já teria sido feito (de forma apalavrada) com a mesma empresa que coleta o lixo, para a execução da mesma atividade na próxima gestão. Algo estranho no ar. Muito estranho mesmo...

Quanto aos salários, restava apenas a atualização do pessoal da STTP, que foi feito e alguns celetistas e prestadores que receberam neste dia 12. O décimo terceiro – para o pessoal da educação, Saúde aposentados, já foi antecipado e os demais recebem dia 20. O mês de dezembro será pago normalmente até o final do mês.

Neste mesmo dia 12, Apenas o jornalista Helder Moura  e A Palavra Online publicaram que o STF determinou a quebra de sigilo bancário do bonzinho Senador Cássio Cunha Lima (aquele mesmo que foi cassado duas vezes pela Justiça Eleitoral – uso de 35 mil cheques da FAC para ajudar (dito pelo Senador) - pessoas humildes) e por uso indevido do jornal A União.

A quebra de sigilo diz respeito ao famoso caso do Dinheiro Voador do Edifício Concorde, em João Pessoa, durante um recente período eleitoral. Vocês devem lembrar desse episódio.

Está bem claro que há uma grande articulação para desgastar a boa imagem de Veneziano perante a opinião pública. E isso tudo, pasmem vocês, tão somente porque o Vené é nome forte para suceder Ricardo Coutinho em 2014.

Matéria sobre Lixo
Achei interessante a “agilidade” de pseudos jornalistas quer fizeram fotos de lixo jogado na Feira de Frutas. Foi de uma rapidez impressionante – Fotos de boa qualidade, tiradas bem tarde da noite e logo lançadas aos Portais. Muito interessante mesmo!

Comentário
No Portal A Palavra, há uma matéria sobre o lixo na cidade e, entre os comentários, um me chama a atenção: o escrito pelo internauta Jeferson Sales. Confiram abaixo:

“Lhe acompanho desde tempo da Correio-Acho que o nobre precisa investigar essa história - está mal contada e tem ação articulada - pelo que soube de gente da empresa Montreal, apenas para prejudicar Vené- soube que foi fechado contrato emergencial entre o novo Governo de Romero e a mesma empresa que coleta o lixo - daí o trabalho estar sendo feito de forma lenta - proposital - para prejudicar Veneziano - tão somente - e tudo isso, Marcos Marinho, tão somente porque o prefeito anunciou ser candidato a governador em 2014. A história acima tem sentido, até porque Romero não tem como abrir licitação em dezembro e ele terá que se segurar, pelo menos por enquanto, com a mesma empresa que coleta o lixo atualmente – abraços”.

Sem comentário adicional da minha parte.

  

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Jornalismo vingativo?



Fazer jornalismo é procurar os problemas e apontá-los com a boa intenção de quem está procurando melhorias constantes para a população, e não buscando forjar uma manchete venal.

O jornalismo é uma profissão desapaixonada, despida de ilusões e otimismos baratos, o jornalista é um pessimista e os principais critérios de noticiabilidade são os desvios, as rupturas, os problemas, a alteração da ordem. É a máxima que aprendemos: um cão morder um homem não é notícia, um homem morder um cão é notícia. O que está bem e normal é digno de pouca nota.

O fato de um avião chegar ordinariamente ao seu destino não é digno de notícia, mas se ele cair, aí sim, haverá frenesi nas redações, nas bancas e no Ibope.

Reporto-me a esse trecho do artigo publicado originalmente em www.observatoriodaimprensa.com.br/ - para analisar, sem paixão, as insinuações ditas por colegas de imprensa de que “Campina padece com fim melancólico de Governo”, referindo-se obviamente ao término da gestão do prefeito Veneziano.  


Tenho acompanhado diariamente as notas publicadas em sites e em programas de rádio que louvam o grupo Cunha Lima.

Numa dessas colunas – é dito que Veneziano tem um fim melancólico.

E cita alguns problemas pontuais da atual administração. Garante que a Vila Olímpica Plínio Lemos – a que foi prometida como Centro Gregário pelo grupo Cunha Lima, estaria depredada e abandonada. Estive no local e vi que vândalos agiram no prédio após o final de um campeonato de futebol de pelada.

Cita ainda a Vila do Artesão – outra obra importante da gestão Veneziano e que abriga dezenas de artesãos que nunca tiveram um espaço como aquele para a comercialização dos seus produtos. A Vila, conforme o articulista, estaria sem segurança. Qual o problema nisso? Caos?

Há ainda menção sobre a Guarda Municipal, que foi resgatada na gestão Veneziano mediante concurso público e que continua atuando em prédios públicos.

Até mesmo a reforma do Açude Velho, que ganhou nova iluminação e calçada de qualidade, está sendo criticada pelos jornalistas de oposição. Como não encontraram o que criticar na obra do Açude, dizem que alguém pode cair no local e morrer afogado com a diminuição dos assentos próximos ao espelho d'água. Um absurdo sem precedentes.

É deplorável o jornalismo que aqui se faz. É como se Veneziano tivesse sido um desastre para Campina.

E isso ele não foi mesmo.

Claro que observamos a prática de um jornalismo vingativo.

Os que sobrevivem do poder não engolem Veneziano de jeito nenhum. Eles não esperavam por um Veneziano no calo deles. E tudo começou em 2004, quando um jovem cabeludo de oposição, conseguiu derrotar o mesmo grupo – liderado por um Governador de Estado, o presidente da Assembleia Legislativa e o então presidente da Câmara Municipal.

Afinal de contas, foram mais de 20 anos de poder, agregando-se nesse contexto uma mídia que faturou muito nessas duas décadas e interesses escusos na contratação de pessoal sem concurso público.

O componente político fala mais alto nas ponderações feitas por ditos jornalistas imparciais. E tudo isso com olhos voltados para 2014, pelo fato do nome de Veneziano ser o mais forte na “Bolsa de Apostas”. Alguém duvida disso?


terça-feira, 13 de novembro de 2012

O exemplo de Cássio


Sinceramente, eu até era crítico ferrenho do Senador Cássio Cunha Lima, mas vejo que ele amadureceu e que não faz mais a política miúda que vemos diariamente no twitter.
Cássio tem reconhecido as dificuldades enfrentadas pelas Prefeituras brasileiras neste final de ano, fruto da redução do FPM.

O filho de Ronaldo até tem feito críticas ao prefeito Veneziano no campo administrativo, mas não parte para o pessoal, exemplo que poderia muito bem ser seguido por alguns dos seus assessores nas redes sociais.

Campina, como todos sabem, também teve seu FPM reduzido e faz malabarismo para honrar salários. Alguns até acham que Veneziano “rapou o tacho” – como dizem na expressão rasteira os opositores.

Vené dá garantias que vai encerrar 2012 com salários pagos, incluindo o 13º. E vai além, com entrega de obras de repercussão social.

E tudo isso, tão somente porque sabem que o Cabeludo é o melhor nome para suceder Ricardo em 2014.

Nada como o velho tempo para resolver tudo.


Nas Asas do Tempo
Bem que algum vereador campinense poderia apresentar um voto de aplausos ao jornalista Romildo Nascimento, da Rádio Cariri AM, que apresenta diariamente, das 9h às 10h, o programa Nas Asas do Tempo.

O programa só destaca cantores de qualidade, coisa rara no rádio brasileiro, que só dá espaço para porcarias tipo Michel Teló, com direito até a Mulher Melão ocupar generosos espaços na mídia, imaginem, como cantora.

Valeu amigo Romildo – o gigante da imprensa. Seu coração tem uma sensibilidade que emociona milhares de ouvintes todos os dias.


Orgulho negro

Não sou negro, mas corre em minhas veias uma vontade imensa de sê-lo. Dois grandes homens – com certeza irão deixar um grande legado para a história da humanidade – o reeleito Presidente dos Estados Unidos Barack Obama e Joaquim Barbosa, presidente do STF, não apenas pelo fato de ostentarem a cor do petróleo em suas peles, mas pela coragem e pela obstinação em perseguirem a Justiça a qualquer preço. Claro que Obama e Barbosa trilham por caminhos díspares, mas demonstram em seus atos que a sociedade não se curva aos poderosos e que ainda acredita na espada da Justiça – mesmo para aos se acham eternos Sadams... 
Barbosa é neto de escravos e no STF ‘tem comido o pão que o diabo amassou’ diante dos que acham que no mundo sempre deve existir o pobre e o rico. Existe o desafortunado porque as Leis são feitas em benefício de grandes grupos e de partidos políticos.

Quem imaginava um Presidente negro à frente de um País racista como os Estados Unidos? Quem imaginava? E ainda por cima com sobrenome Hussein?

Para encerrar minha curta coluna, nada melhor que divulgar letra da música de Jovelina Pérola Negra - Orgulho Negro, retratando com muita propriedade a felicidade em ser negro.

Minha homenagem a todos os negros, portanto.

ORGULHO NEGRO 


ôooo x 4
Negro é raiz
Negro é raiz
Me orgulho por isso
me sinto feliz
Negro é raiz
Negro é raiz
Negro é raiz
Essa pele negra foi tudo o que eu quis
Negro é raiz
Negro é raiz
Negro é raiz
Ergo(?) o braço pra cima e confesso o que eu fiz
Só negro é raiz
Negro é raiz

Na senzala, o negro não tinha sossego
Ao ver a chibata,
Tremia de medo
Faziam de tudo para não apanhar
Só sentia em seu rosto suor escorria
trabalhando embaixo do sol de meio-dia
Se sacrificando para se libertar

Recordando...
O homem no tronco apanhando,
os olhos dos outros só lacrimejando
pedindo clemência para ele descansar

É ou não é raiz?

Negro é raiz
lêlêlêlê
Negro é raiz
lêlêlêlê
Negro é raiz
lêlêlêlê
Negro é raiz
lêlêlêlê

ôôoo x 4

Negro é raiz
Negro é raiz
Me orgulho por isso
me sinto feliz
Negro é raiz
Negro é raiz
Negro é raiz

Na senzala, o negro não tinha sossego
Ao ver a chibata,
Tremia de medo
Fazia de tudo para não apanhar
Só sentia em seu rosto suor escorria
trabalhando embaixo do sol de meio-dia
Se sacrificando para se libertar

Recordando...
O homem no tronco apanhando
os olhos dos outros só lacrimejando
pedindo clemência para ele descansar

É ou não é raiz?

Negro é raiz
Negro é raiz
Me orgulho por isso
me sinto feliz
Negro é raiz
Negro é raiz
Negro é raiz

Esta pele negra foi tudo o que eu quis
Negro é raiz
Negro é raiz
Negro é raiz
Chegando lá em cim vou entrar atriz

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

As lições da campanha


Foi uma vitória maiúscula do agora prefeito eleito Romero Rodrigues. Isso ninguém tira. Também concordo com o Senador Cássio Cunha: foi uma disputa entre Romero e Tatiana e pronto. Não foi um embate entre Cássio e Veneziano ou ainda Ricardo Coutinho versus José Maranhão.

A boa administração do prefeito Veneziano não foi colocada em xeque nesse processo eleitoral. Vené deu quase 90 mil votos a uma candidata (desconhecida) que começou com apenas 3% das intenções de votos. É um herói e continua forte para o Governo em 2014, apesar do resultado do pleito deste ano.

No domingo de eleição, encontrei vários amigos que votaram duas vezes seguidas em Veneziano e afirmaram o voto com Romero. Justificaram que Tatiana não tinha empatia popular e que demonstrava ser uma pessoa arrogante.

Sinceramente, não faço juízo de valor sobre Tatiana. Não a conhecia. Não sou do seu círculo de amizades, mas todos hão de concordar que a médica é uma profissional de mão cheia e que trouxe significativos avanços para a área de saúde.

Mesmo sendo a saúde um problema nacional, o guia de Romero soube muito bem conquistar votos afirmando que a candidata do PMDB não tinha competência para administrar Campina, considerando que a mesma tinha passado pela Pasta da Saúde.

Confirmado o resultado das urnas, resta agora todos unidos por esta cidade que não tem mais cor. São amarelos e vermelhos vivendo intensamente essa paixão campinense.

Sem transferência
Dilma e Lula não somaram na conquista de votos em favor de Tatiana. O povo não se interessa, definitivamente, por opiniões de forasteiros, mesmo que eles tenham prestígio nacional. Fica a lição.

Serra venceu
É bom lembrar que a presidente Dilma não venceu em Campina. Para os campinenses, o tucano merecia ter sido eleito o Presidente do Brasil.

Tatiana ou Guilherme?
Após a vitória de Romero, uma pergunta fica no ar: será que Veneziano poderia ter acertado em ter escolhido Guilherme Almeida no lugar de Tatiana?

Alfredo Coordenador
Soube que o competente jornalista Marcos Alfredo será o coordenador de Comunicação da Prefeitura Municipal a partir de 2013.

PP no Governo?
Não estranhem se um parente do ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (pai da ex-candidata a prefeita Daniella Ribeiro) for anunciado auxiliar no Governo Romero.

E na Câmara?
Diante desse novo contexto eleitoral, como será a bancada de oposição na Câmara Municipal campinense? Serão realmente 10 parlamentares nas hostes do PMDB? O tempo dirá...

Dantas vai pra Cultura
O suplente de vereador João Dantas deve ser mesmo confirmado Secretário de Cultura do Município, enquanto a atual titular, Eneida Agra, vai voltar às suas atividades na cultura – criadora que é do Festival de Inverno.

Quem volta?
Alguns jornalistas - antigos aliados do grupo Cunha Lima, pelo que soube, passarão a atuar com mais ênfase em Campina com a vitória de Romero: Ridismar Moraes, William Tejo, Fátima Queiroga, William Monteiro, entre outros.

O bom trabalho de Magno
Vários auxiliares do Governo Veneziano merecem o aplauso pelo bom trabalho. Na área de jornalismo registre-se a competência de Carlos Magno, que esteve à frente da Comunicação. Antes dele, não posso esquecer do amigo Kennedy Sales. Campina está bem servida nesse quesito.

Democracia
Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um - Fernando Sabino

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A queixa de Cássio


O Senador tucano Cássio Cunha Lima não tem razão em reclamar do prefeito Veneziano que exalta a sua gestão como sendo a que mais trabalhou por Campina nos tempos atuais.

Sou morador desta cidade há 48 anos e mesmo quando garoto sempre vivi essa cidade, já que meu pai – o poeta, advogado e professor Apolônio Cardoso, fui militante da então Arena, sendo depois eleito vereador com mais de 1.200 votos. Naquele tempo não existia compra de votos. Era no peito e na raça.

Acompanhei carreiras épicas e vi bons administradores à frente dessa cidade. Lembro-me bem da gestão de Enivaldo Ribeiro, um homem de visão e que trouxe importantes equipamentos para Campina. Tudo isso graças aos projetos Cura. Dizem que foi o período que a cidade mais recebeu verbas federais.

Não há como esquecer da gestão Ronaldo Cunha Lima, que pecou no investimentos em obras estruturantes e investiu maciçamente em festas, fruto do espírito festeiro do político-poeta.

Mas não critico Ronaldo, pois foi graças a ele que Campina ganhou notoriedade nacional com a popularização do Maior São João do Mundo.

Graças ao crescimento da festa junina, outros setores saíram lucrando. E não falo apenas do comércio e da rede hoteleira. A Rainha da Borborema passou a ser conhecida não apenas por ser berço da carreira de Elba, de Genival Lacerda ou de Jackson do Pandeiro.

Só não tenho como exaltar a gestão do ex-prefeito Cássio Cunha Lima. Foi prefeito três vezes e não construiu um só conjunto habitacional, apesar de ter conhecimento do déficit habitacional e saber do sofrimento que viviam as famílias do Pedregal, do Araxá, do Jeremias, da Ramadinha e tantas outras áreas atingidas pelas chuvas.

A única ação de Cássio em habitação foi na antiga favela da Cachoeira, mas quando já era Governador ao construir o bairro da Glória.

Foi na gestão Veneziano, em menos de oito anos, que áreas carentes ganharam investimentos importantes. Basta citar bairros como Santa Rosa, Araxá, Jeremias, Itararé, José Pinheiro, Novo Horizonte, Dinamérica, Distrito dos Mecânicos, entre outros, que receberam ações sociais com pavimentação de ruas, construção de casas, instalação de farmácia popular e restaurante popular.

Sinceramente, acho desnecessário o Senador Cássio, que declara tanto amor a Campina, ocupar generosos espaços na mídia para tentar desconstruir em vão o bom trabalho de Veneziano em Campina. Será temor com 2014? Estou só perguntando!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As razões de Vené


O prefeito Veneziano Vital do Rêgo tem toda razão ao discordar dos que são contrários à assinatura da ordem de serviço para a construção imediata do Centro Administrativa da cidade.
Veneziano tem mostrado ao longo das suas duas gestões que sempre tem honrado com os projetos apresentados na mídia. Ele só reconhece e lamenta não ter iniciado a obra da reforma da Feira Central, fruto da burocracia para desapropriar grandes armazéns do local, tidos como patrimônio histórico.

No mais, cumpriu com tudo que prometera em campanha ou fora dela.

O Plínio Lemos do bairro de José Pinheiro, decantado por Cássio como o futuro Centro Gregário e até publicado em revista da Prefeitura à epoca (eu tenho essa revista) foi um grande engodo.

O local foi usado para conquistar votos do eleitores em várias campanhas. Uma bonita maquete foi feita, mas só Veneziano soube aproveitar bem a área e transformá-la num equipamento que realmente serve à população.

Foram tantos os projetos virtuais que não tem como não inseri-los no rol do anedotário político campinense.
Teve um tal de Shopping Garagem, que seria construído onde hoje existe a rodoviária velha.

A Feira Central também foi usada por Cássio para conquistar os feirantes.

Numa noite fria, Cássio apresentou o projeto para reforma do local, em uma solenidade que aconteceu na Associação Comercial. Eu estava lá e vi o belo projeto que nunca saiu do papel.

O próprio Centro Administrativo foi mais uma invenção do grupo Cunha Lima. O projeto foi apresentado na Câmara Municipal, mas ficou apenas nos anais da "Casa de Félix Araújo" e registros na imprensa. Bem que Cássio poderia ter feito essa obra quando Governador.

Quem não se lembra de outro projeto virtual apresentado por Cássio em campanha eleitoral- as escadarias do Jeremias - a "obra" seria um show. Cortaria os bairros do Araxá, Monte Santo e Jeremias, interligando-os de forma dinâmica. Foi mais um truque que até deu certo e rendeu muitos votos.

Antes que me esqueça, foi a gestão Veneziano que proporcionou um novo tempo à região do Jeremias e Araxá, com ruas pavimentadas, investimentos em melhorias de escolas e em unidades de saúde, construção de 420 casas e creche, construção de Restaurante Popular e outros benefícios.

Portanto, não há como desconhecer o que  Veneziano fez e continua fazendo por Campina Grande, apesar de algumas vozes particulares não aceitarem que a cidade está bem melhor para se viver. Amém!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O 'bom' menino?


Concordo com o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Ele tem mesmo é que se aliar ao grupo do prefeito Veneziano Vital do Rêgo, caso contrário estará fadado a insucessos políticos futuros.

Dizem que lá em Brasília Cássio tem sido um grande "amigo" do também Senador Vital Filho.

Amigos jornalistas me confidenciaram que Cássio e Vital são vistos constantemente tomando um cafezinho juntos na lanchonete do Congresso, com conversas amenas é verdade, mas que demonstram que as duas famílias - Cunha Lima e do Rêgo, já não mais trilham pela cartilha da discórdia.

Ainda dizem que existe um tal acordo entre os grupos políticos . Como Cássio está inelegível para ser candidato a governador em 2014, o apoio seria dado a Veneziano, para que em 2018 Cunha Lima possa retornar ao Palácio da Redenção.
Em contrapartida, em 2018, Cássio apoiaria Veneziano para o Senado.

Se esse tal acordo foi feito não sei, mas os campinenses estão gostando muito dessa ideia de Veneziano e Cássio se unirem. Muitos consideram que Campina sairia fortalecida com essa união.

Na minha humilde opinião, acho que Cássio está buscando se aproximar de Vitalzinho e Veneziano tão somente porque está em mal lençóis após ter apoiado o nome de Ricardo Coutinho ao Governo do estado.
Cássio, que não é burro, teme prejuízos eleitorais na campanha municipal deste ano e pensa em 2014. Menino besta esse hein?

Saudades do Regime?

Com todo respeito que tenho à Justiça Eleitoral, mas considero um absurdo a intervenção dos fiscais para coibir o uso de mini-trios por parte dos candidatos.
Qual o problema no uso desses mini-trios?

Acho que a Justiça deveria se preocupar com questões maiores, como a compra de votos que já começou e está sendo feita na periferia em plena luz do dia por vários representantes de inúmeros políticos.


Discurso velho

É lamentável acompanhar os discursos de alguns candidatos a prefeito ou a vereador no guia eleitoral. Defender uma Campina livre da perseguição ou uma Campina melhor soa a demagogia e nada mais.

Afinal de contas, Campina desde 2005 ganhou novos ares e é destaque nacional por sua pujança econômica. É uma cidade atrevida e não vai se deixar levar por aventureiros ou por falsos amores.

Errei

Na coluna anterior registrei que o dono do Jornal da Paraíba, Zé Carlos, teria sido vice de Ronaldo Cunha Lima. Na verdade, Zé foi vice de Wilson Braga e suplente de Senador de Cunha Lima. Só não tiro a subserviência do homem do JP em sempre dirigir matérias em favor do grupo cassista.

Da Bíblia Sagrada

Esperar não é perder tempo, é ter a certeza que há um tempo certo para tudo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O jornalismo tendencioso do JP


É incrível como o Jornal da Paraíba, ao avaliar os números da última pesquisa Ibope, se posiciona favorável à candidatura de Romero Rodrigues. Plausível a defesa pro PSDB, até porque o JP, historicamente, por mais de 20 anos, sempre foi aliado dos tucanos.

Basta dizer que o dono do jornal, o empresário José Carlos da Silva Júnior, foi vice-governador do então Governador Ronaldo Cunha Lima e faturou muito com a venda de carros de suas concessionárias para o Governo do Estado.

Na edição do último dia 19 o sociólogo e articulista (sic) Luiz Ernani Torres, chega ao absurdo de dizer em artigo de meia página que Daniella tem mais espaço para crescer que Tatiana.

Segundo ele, Tatiana corre o risco de aumentar a rejeição junto ao percentual de 31% dos indecisos.
Análise equivocada e eivada por interesse particular nada mais.

O sociólogo ainda tem a indecência de dizer que nem a máquina administrativa e nem o apoio do influente grupo Vital do Rêgo estão conseguindo alavancar a candidatura de Tatiana, o que é uma inverdade.

Antes de apresentar o nome de sua preferência, Tatiana aparecia nas pesquisas com apenas 3%. Hoje, na estimulada, aparece com 15% e Daniella caiu para 13%.

O sociólogo só tem uma acertiva em seu texto em defesa de Romero: que a candidatura do PSDB apresenta-se forte graças à influência que o Senador Cássio Cunha Lima ainda ostenta na cidade.

O articulista só omitiu um dado que deve ser observado: que em 2004 e em 2008, mesmo Cássio usando a máquina (era Governador na época) e com o apoio do presidente da Assembleia Legislativa e da presidência da Câmara Municipal campinense, Veneziano conseguiu duas vitórias, aumentando a margem de votos no último pleito.

As pérolas do JP
Para não acharem que o comentário acima segue-se em defesa de Tatiana, gostaria que os meus leitores se debruçassem na leitura do artigo de Flávio Lúcio, que escreve periodicamente para o site “ParaibaOnline”.

O articulista destaca a análise equivocada e tendenciosa feita pelo Jornal da Paraíba sobre os números do Ibope. Daqui em diante, o que se escreve é de autoria de Flávio Lúcio. Acompanhem abaixo.

 IBOPE, Consult e as "pérolas" do JP Online sobre a eleição de CG

Nesta sexta (17/08), tomamos conhecimento de duas pesquisas sobre as intenções de voto para a Prefeitura de Campina Grande. Tanto a Consult-Correio como a do IBOPE-Sistema Paraíba sinalizam o crescimento de Romero Rodrigues em primeiro lugar, supera a marca dos 30%, associada à queda de Daniela Ribeiro, e a manutenção do crescimento lento, mas constante, de Tatiana Medeiros, que caminha para ultrapassar a candidata do PP e se firmar como principal antagonista do grupo Cunha Lima no segundo turno.

Os números das duas pesquisas sinalizam, portanto, que o candidato do PSDB começa a incorporar a influência eleitoral que tem tradicionalmente a família Cunha Lima no município, o que já é suficiente por si só para colocá-lo no segundo turno.

Por outro lado, Daniela Ribeiro começa a perder fôlego, exatamente no momento mais crucial da campanha, quando começa o Guia Eleitoral na TV e os eleitores começam a se definir em massa.

Já Tatiana Medeiros, a mais desconhecida das candidatas, mantém um ritmo de crescimento que provoca a sensação de consistência de sua candidatura e, mais importante, demonstra finalmente, o que nesse caso é mais importante, viabilidade eleitoral. Desde que foi anunciada candidata do PMDB, a cada pesquisa Tatiana cresce, sem grandes saltos, ao passo que sua principal concorrente para uma das vagas no segundo turno, Daniela Ribeiro, manteve-se estagnada e agora começou a cair.

Ou seja, o cenário está montado para que a verdadeira disputa dessa eleição em Campina Grande se estabeleça: a disputa entre Cássio Cunha Lima e Veneziano Vital pela hegemonia na Rainha da Borborema, o que eu venho apontando como o pesadelo eleitoral de Daniela Ribeiro.

Mantido esse quadro, Tatiana Medeiros e Romero Rodrigues tenderão a mirar um no outro e a polarização deixará de ser mera projeção e se efetivará na prática, o que deixará Daniela Ribeiro em situação difícil, porque o seu potencial eleitor tenderá a se definir em função da disputa principal. Ou Daniela cria um fato político urgente ou tenderá a ficar falando sozinha, sem antagonista com que debater. E essa sensação de esquecimento por parte dos adversários é fatal.

Rejeição: números do IBOPE chegam a 171%

Vou agora dá uma de ombudsman do Jornal da Paraíba. Além da diferença pró-Romero Rodrigues de mais de 3% em relação à Consult, existe uma grande e, pode-se dizer, grave diferença em relação à rejeição dos candidatos em Campina Grande. Se na Consult, a rejeição de Tatiana Medeiros é de 21,85%, no IBOPE ela chega a 36%. Pode-se argumentar que são diferenças de metodologia. E são mesmo.

Enquanto a Consult só deve perguntar uma vez em quem o eleitor não vota, o IBOPE deve dar a ele uma segunda opção. Daí, o festival de rejeição. E daí, o mote para o Jornal da Paraíba ressaltar que “Romero dispara” e “Tatiana lidera rejeição”.

Ou seja, para o jornal, que não esclarece em momento algum os critérios usados pelo IBOPE sobre a metodologia utilizada para chegar ao percentual de rejeição dos candidatos, é mais importante a rejeição de Tatiana Medeiros do que empate técnico no segundo lugar, que acontece pela primeira vez nessa campanha.

Na espontânea, Tatiana Medeiros ultrapassa Daniela

Além disso, agora na internet, o Jornal da Paraíba dá um inexplicável destaque ás avessas aos números da espontânea. Ao invés de, nesse quesito, ressaltar a ultrapassagem de Tatiana Medeiros sobre Daniela Ribeiro, o JP Online prefere ressaltar a “possibilidade”, hoje distante e improvável, de Romero Rodrigues vencer no primeiro turno.

Quais são os números? “Romero tem 24% das intenções de voto na espontânea, Daniella, 13% e Tatiana 15%”. Cito ipsi literis para você notar a disposição dos candidatos. Apesar de Tatiana Medeiros, na pesquisa espontânea, ter dois pontos a mais que Daniela Ribeiro, a candidata do PMDB é citada em terceiro. Não vou dizer que foi um erro matemático, mas jornalístico.

Entretanto, o mais grave é a conclusão a respeito desses números: “Eleição em Campina Grande pode se decidida no 1º turno”(!), que bem poderia ser “Romero pode vencer no primeiro tuno.” Primeiro, qualquer eleição pode ser definida no primeiro turno.

Mas, no caso de Campina Grande é a primeira vez que alguém ousa fazer essa afirmação. E baseado em quê? Na citação espontânea dos candidatos e na “rejeição” à candidata do PMDB. Tudo muito automático – e também muito conveniente para o candidato cassista. Fundado em “possibilidades” e com 31% de indecisos na espontânea, até Arthur Bolinha pode ir para o segundo turno.

As pérolas do JP Online

O texto, publicado ontem no JP Online, é uma sucessão de perólas que deve entrar para os anais da anáise política paraibana pelas conclusões a que chega diante dos números revelados pelo IBOPE. São tantas que ficou difícil até excluir partes do texto.

Elas são citadas abaixo, seguidas de alguns comentários meus. Quem quiser conferir, é só clicaraqui

“A análise dos percentuais de intenção de votos da pesquisa Ibope, tanto espontânea quanto estimulada, tendenciam uma vitória mais provável do candidato Romero Rodrigues (PSDB).” Tendenciam? O que é isso? Estamos há dois meses da eleição e o JP já estabelece uma tendência quase inexorável de vitória de um dos candidatos? Isso pode acontecer? Claro que pode. Mas alguém em sã consciência acredita que isso hoje é o “mais provável”?

“Constatamos que os 24% (...) de Romero Rodrigues quase equivalem à soma de seus dois principais adversários” – que são mulheres – 28%. O “analista” só esqueceu de dizer que 4% representa quase 17 % do percentual de Rodrigues.

“A tendência para o sucesso de Romero Rodrigues se fortalece no sentimento da população porque 40% dos eleitores acham que o tucano ganhará as eleições, contra 19% para Daniella e 15% para Tatiana; nesse cenário, a diferença de Romero para suas principais opositoras é muito significativa.” Tem certeza que esse texto não foi escrito por algum assessor de Romero Rodrigues? Desculpem-me, mas isso pode ser chamado de uma abordagem jornalística sobre os números de uma pesquisa? Tendência de sucesso porque a expectativa de vitória é maior para o tucano? Essa é nova, reconheçamos. E “sentimento” da população? Agora pesquisa mede “sentimento...

“Apesar de estar tecnicamente empatada com Daniella, a candidata peemedebista, por agregar uma rejeição de 36%, embora seja bem conhecida por somente 21% da população, conta com muito menos espaço para conquistar os eleitores indecisos. Neste cenário, Tatiana corre o risco de ampliar sua rejeição na medida em que procure aumentar sua visibilidade pessoal junto aos indecisos.” Ou seja, diferente de Romero, a “tendência” de Tatiana Medeiros é aumentar a rejeição entre os indecisos, e não intenção de voto, que é o que normalmente acontece. O “analista” não esconde nem o tamanho do bico. O que diria ele sobre a rejeição atual de José Serra em São Paulo, que é de 37%, segundo o próprio IBOPE? Diria que Serra já perdeu a eleição?

“No caso de Tatiana, constata-se que nem a máquina administrativa e nem o apoio do influente grupo político Vital do Rêgo estão conseguindo alavancar sua candidatura”. É, a julgar pelas conclusões anteriores, o “analista” deve ter razão, já que uma candidata que tinha 4% em janeiro e hoje chega aos 20% foi qualquer coisa, menos alavancada, mas cresceu para baixo. Como se diz por aí: o pior cego é aquele que não quer ver.

“Era de se esperar que uma candidata escolhida para suceder um prefeito que recebeu uma avaliação positiva de 51% da população contra somente 15% de ruim e péssimo estivesse melhor colocada nas intenções de voto. Conclui-se que, até agora, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) não está transformando sua popularidade em votos para a candidata que escolheu para sucedê-lo.” É mesmo. Dilma Rousseff é um bom exemplo disso. A atual Presidenta do Brasil disparou nas pesquisas no exato instante em que Lula anunciou seu apoio a ela. E isso porque Rousseff tinha uma baixa rejeição, que, se não me engano, era próxima dos 30%. Mas, o que são fatos! Vale a interpretação deles, não é verdade?

“Além de sua baixa rejeição (22%!), o tucano soma duas fortes influências políticas. A primeira é o vice de sua chapa, Ronaldo Cunha Lima Filho, o que se constitui em forte apelo eleitoral, e o segundo é o indiscutível prestígio do senador Cássio Cunha Lima.”

Precisa dizer mais nada?

terça-feira, 24 de julho de 2012

O passado contagia o futuro?


Concordo com o colega Helder Moura, no caso de Campina Grande, o passado contagia o futuro.

Refiro-me ao pedido feito por três juízes eleitorais para que as tropas federais acompanhem o processo eleitoral em Campina Grande.
Considero um exagero, embora admita que a briga pelo poder em Campina sempre tem sido além da conta, com excessos, notadamente da militância política.

O episódio mais grave na cidade, em tempos de política, aconteceu em julho de 1950 e ficou conhecido como a “Chacina da Praça da Bandeira”.

Conta o site Retalhos Históricos de Campina Grande que naquele ano, Campina receberia figuras ilustres da política local para inauguração do sutuoso novo prédio dos Correios e Telégrafos (o atual), em plena campanha eleitoral, em um showmício com palanque montado na Praça da Bandeira.

Tudo começou ainda à luz do dia, quando entusiastas e correligionários da UDN (União Democrática Nacional), liderados por Argemiro de Figueiredo iniciaram uma passeata pelas ruas campinenses, à partir da entrada da cidade, em Santa Terezinha.

A marcha coletiva percorreu à partir da Av. Paulo de Frontin várias ruas até a Praça da Bandeira, local onde se realizara uma das maiores concentrações políticas de Campina Grande, em toda sua História.

O fato peculiar fora o fechamento do evento político com a apresentação de vários artistas da música, popular, consagrados nacionalmente, como Emilinha Borba, Luiz Gonzaga, conceituados artistas da áurea Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Como não poderia ser diferente, ao final do espetáculo, a multidão dispersa aglomera-se em pequenos grupos ao longo do epicentro da festa, encontrando pelo caminho grupos políticos rivais que se reuniam em outros pequenos grupos que já demonstravam clima de confronto.

Estes pequenos grupos de pressão assumiram o tom de provocação e formaram, expontaneamente, um novo movimento que percorreu as ruas centrais da cidade, em forma de passeata, onde apenas as vozes ardorosas dos entusiastas deram força aos partícipes.

Após circular estas vias, o movimento retornou à Praça da Bandeira onde, os líderes da passeata invadiram o palanque montado para o comício da oposição, ainda decorado com os motivos Udeenistas. Diante de tamanho atrevimento, começaram os discursos fervorosos onde, não muito tempo depois, inicia-se a desordem, seguida de pancadaria ao som de disparos de armas de fogo.

Uma pancadaria generalizada se instalou na Praça da Bandeira, com a participação popular e da polícia militar; em poucos minutos de contenda fora registrado um saldo de 03 mortos e cerca de 20 feridos graves e dezenas de feridos com escoriações leves.

As vítimas fatais foram o bancário Rubens de Souza Costa, espancado por policiais; o mecânico José Ferreira dos Santos; e Oscar Coutinho, mecânico da empresa pernambucana que instalava os elevadores do prédio dos Correios.

Acerca de tamanha tragédia testemunhada, o escritor Josué Silvestre transcreveu o que registrara o advogado Aluísio Campos, então presidente do PSB local: "Jamais sofri tamanho desapontamento. Nunca testemunhara facínoras fardados investirem de modo tão selvagem sobre o povo para matá-lo friamente."

Testemunhas alegaram que policiais fardados se ajoelhavam e faziam pontaria em direção à multidão.

Nos tempos atuais não há registros de natureza grave. Apenas casos isolados, de atritos entre simpatizantes de candidaturas opostas e nada mais.

O Exército, na minha modesta opinião, só deveria ser convocado para casos extremados ou ações sociais e humanitárias, como o combate à marginalidade em grandes centros urbanos; construção de rodovias, combate à endemias, etc.

Vavá Tomé caridoso
O candidato a vereador Vavá Tomé jura que, caso sela eleito vereador, vai doar todo o seu salário a instituições de caridade que combatem o câncer. A decisão foi até registrada no 5º Cartório. Só falta ele vencer!

É importante lembrar que houve um tempo que vereador não tinha salário. Acho que era um tempo bem melhor, pois os parlamentares não tinham a política como meio de vida.

Hoje é bem diferente de antigamente. Alguns se elegem para ter direito apenas a um bom salário que pode chegar a R$ 10 mil, incluindo gratificações e verbas destinadas a assessorias parlamentares. E se for amigo do gestor de plantão ou do Governador, aí as benesses são bem maiores.

Afronta?
A esposa do ex-governador Tarcísio Burity, senhora Glauce, está reivindicando que o Governo do Estado batize o Centro de Convenções de João Pessoa com o nome de Burity, por considerar que o Pólo de Cabo Branco foi iniciado pelo mesmo e não por Ronaldo Cunha Lima – nome sugerido por Ricardo Coutinho.

Para quem não se lembra, Ronaldo (já falecido), airou três vezes contra Burity, no conhecido episódio Gulliver.

São resquícios ainda do triste episódio que manchou a história política paraibana.

Sinceramente, acho que a homenagem a Ronaldo poderia ter sido relevada pelo Governador, mesmo a obra tendo tido a ação efetiva de Cássio Cunha Lima quando Governador.

Romero e Tatiana na frente
Se nas pesquisas o quadro é outro, no twitter o candidato Romero Rodrigues, está na dianteira com 7.818 seguidores, vindo em seguida Tatiana Medeiros com 4.545 e logo atrás Daniella Ribeiro com 3.650. Artur Bolinha só tem 1.803 pessoas lhe seguindo. Pode ser um termômetro para avaliar posições de cada um no cenário político?


Até a próxima amigos!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Ronaldo que conheci


Após certo hiato, inevitável não escrever sobre Ronaldo Cunha Lima – o poeta de Augusto dos Anos.

Em Ronaldo, a alma de poeta falava mais alto e era difícil tentar conciliar a vida de “ilusões” com os ossos do ofício para administrar.

Quando prefeito, Ronaldo era frequentador assíduo do fiteiro ainda hoje instalado em frente ao Palácio do Bispo.

Conta o atual proprietário que Ronaldo, antes das audiências, sempre gostava de tomar uma “branquinha” – para espalhar o sangue.

O poeta não era alcoólatra. Longe disso.

Como todo boêmio – amigo de Asfora e Edvaldo Perico, Ronaldo sempre foi um bom degustador da nossa cachaça. Também jogo nesse time e não vejo nenhum demérito em apreciar o que é bom.

Anos atrás, reencontrei Ronaldo ao lado do humorista Shaolin e outros amigos no Bar da Galinha do bairro do Alto Branco, bem próximo da rádio Panorâmica FM.

Chamou-me a atenção ver Ronaldo, embora doente, fumando muito e tomando algumas doses de uísque.

Contam os amigos mais próximos que Ronaldo, quando Governador, determinou que os ajudantes de ordem sempre servissem do bom uísque a todo campinense que o fosse visitar  na Granja Santana.

Estive lá algumas vezes e nunca tomei do tal uísque.

Conheci Ronaldo bem jovem, apresentado por meu pai – o também poeta Apolônio Cardoso.

Meu pai sempre teve uma relação bem próxima com Ronaldo.

Na gestão municipal houve uma cachaçada na casa de Ronaldo, lá no Alto Branco. Fui até lá, afinal, era muito amigo de Shaolin (então colega de redação no jornal A Palavra).

Recordo-me de um Ronaldo cheio de vida, não se aguentando de rir em ver Shaolin o imitando com os olhos esbugalhados.

Um fato marcante desse dia foi ouvir Shaolin dizer para Ronaldo: “poeta eu só vou sair daqui quando fizer o pai de Josué der alguma risada” – é que meu velho não apreciava muito as piadas do humorista – questão de gosto.

Obviamente que Ronaldo será lembrado pelo bom homem que foi.

Só o fato de ter concebido o Parque do Povo e ter tornado Campina como a cidade do Maior São João do Mundo já é digno de louvores e reconhecimento de todos nós.

Campina ainda terá que prestar uma grande homenagem ao poeta Ronaldo.

Pra encerrar, reproduzo poema feito a duas mãos por dois poetas – Ronaldo e Raimundo Asfora – publicado no blog de Gilbran Asfora (filho de Asfora).

1986, 5 de janeiro, 4h50 da madrugada, Município de São João do Rio do Peixe- PB, hotel Brejo das Freiras, os Poetas Raymundo Asfora e Ronaldo Cunha Lima pegavam mais uma vez o sol com a mão. Pedem um papel, designam uma secretária ah doc e começam a fazer um soneto, dois cérebros, um só pensamento.

SONETO: IMPROVISO DO ETERNO AMOR


 Raymundo Asfora - Amor, que graves coisas, mais antigas
 Ronaldo C. Lima -  Se tornam hoje muito mais presente
                       RA - Será que eu sinto o que acaso sentes?
                       RCL - Se sentes todas emoções, que digas!
                       RA - Amor não sejam palavras só amigas


                        RCL - Sejam paixões eternas e frementes
                        RA - Ah! Muitos mais amor, que agora crentes  
                        RCL - Criamos um caminho, que o sigas.
                   

                       RA - Será o que fizemos de nós dois
                       RCL - E o que fizemos antes, e depois...
                       RA - Tudo será nós mesmos! Namorados!


                      RCL - Um pedaço de vida renascida
                      RA - A união integral da nossa vida.
                      RCL - Nossos sonhos, enfim, realizados.







segunda-feira, 11 de junho de 2012

Jornalismo e jornalistas

Muito já foi dito sobre jornalismo e jornalistas. Não sou o primeiro e nem serei o último. Trago o assunto à baila apenas para exteriorizar um pouco do que tenho visto ao longo dos meus 25 anos de profissão bem aplicados ao amor a esta cidade que tanto admiro, embora nela não tenha nascido.

Há oito anos presto assessoria de imprensa ao poder público municipal. Não foi a primeira experiência na vida, mas foi a mais longa na minha trajetória.

Em anos anteriores fiz alguma coisa de jornalismo para outros prefeitos, mas algo passageiro, já que meu tempo era exíguo.

Passado esses anos é fácil chegar a uma conclusão sobre jornalismo e jornalistas.

Fazer jornalismo é como quem gosta de futebol. Vira paixão mesmo, daquelas arrebatadoras e que vai se enraizando em nossas vidas de forma inexplicável.

Transforma-se em sacerdócio, embora seja uma atividade pouco rentável e de amargores que às vezes nos deixam com o coração de pedra e desacreditado com as pessoas.

O jornalismo tem várias vertentes e pode provocar sequelas profundas nos profissionais, a depender muito do ramo de atividades em que eles estejam atuando.

A área policial é terrível. Já fiz jornalismo de Polícia e convivi com o que há de mais podre em termos de esfera policial: homens que se aproveitam de bandidos (sic) para mostrar à opinião pública que estão aplicando bem a Lei e outros que conseguem um padrão de vida muito além da sua realidade financeira. Vi muito isso em Campina quando cobri a página policial do Jornal da Paraíba e do Diário da Borborema.

A área política, digo sinceramente, foi algo novo em minha vida. O bom nisso tudo é a conquista de grandes amigos. Nosso relacionamento aumenta extraordinariamente.

Mas a vida política não tem muita diferença de outras áreas.

O jornalista que trabalha com políticos é tido como um ser poderoso. Todos o enxergam como um ser que pode tudo: que tem poderes para conseguir empregos para parentes, que possui os melhores salários e que é babão de primeira grandeza.

Assim sendo, seguindo esse raciocínio, os 12 apóstolos da mesma forma eram babões, já que não apenas seguiam Jesus, mas também eram seus assessores e divulgavam sua obra pelo mundo afora.

E não me imposto quando sou carinhosamente “homenageado” dessa forma. Afinal de contas, como já disseram, que está na chuva é mesmo para se molhar e todos querem atirar pedras no que vai dando certo.

Nesses anos todos vi poucos jornalistas com um padrão de vida razoável. Dá pra contar nos dedos, exemplo do amigo Arimatéa Souza, mas que teve que ralar muito para atingir posição privilegiada. Tem boa escrita, foi “meu” editor no JP, depois para rádio Caturité e hoje tem prestígio enquanto articulista político de jornal, TV e ainda do seu site – o paraibaonline.

No mais, vejo como bem de vida um Helder Moura, com quem tive a honra de trabalhar também no JP, na época dos saudosos Tarcísio Cartaxo e William Ramos Tejo. Tem ainda o caso de Marcos Marinho, que tem um razoável padrão de vida, mas conquistado como funcionário público federal.

Até hoje, mesmo depois de tanto tempo, tem dificuldades de manter viva a chama do jornal A Palavra, que sobrevive graças à existência da Internet.

Muitos vivem em condições difíceis, alguns passando até necessidades para conseguir o alimento diário. E olha que alguns trabalharam com políticos e foram esquecidos pelo tempo, como folhas jogadas ao vento.

Pois bem, resumo da ópera - para não cansar. Os políticos gostam muito de jornalismo e de jornalistas, mas apenas quando eles atendam às suas necessidades e nada mais. São poucos os que valorizam o segmento.

Jornalismo e jornalistas, para muitos da classe política, são acessórios que podem muito bem ser descartados ou muito bem massacrados durante e pós período eleitoral.

E ainda tem gente que diz que em Campina: "Jornalista se paga com um almoço". Dizem as más ou boas línguas, que a frase foi dita pelo saudoso empresário Agostinho Veloso da Silveira, que ‘governou’ a FIEP por quase 40 anos.

Mas não me arrependo nem um pouco de seguir a profissão. Sei que terminarei minha vida aqui na terra sem bens materiais, mas levarei adiante, não sei pra onde, um pouco do que vi e senti – boas ou más reportagens dessa doce "vida marvada".


Michel Teló em Campina
Não é verdade que o cantor Michel Teló estará em Campina no dia 12 próximo. O homem que cuida do São João – Gilson Lira, me disse que é especulação e que nenhum conato foi feito com o artista.

Luan Santana também
Dias atrás divulgaram que Luan Santana estaria em Campina no aniversário de 15 anos da filha do dono do supermercado Rede Compras e que o contrato teria sido fechado em R$ 300 mil. Não sei se a apresentação vai mesmo acontecer neste mês, como andam falando muito no assunto nos colégios particulares campinenses.

De Campina para o Terra
Os jornalistas Lenildo Ferreira, Cláudio Goes e Lauriceia Barros agora são estrelas. Menos mal nesse mundo tão sofrido que é ser jornalista. É que eles estão correspondentes do prestigiado Portal Terra, na cobertura dos festejos juninos de Campina Grande.

A falta de Barbosa
Nesse ano todos têm sentido saudades imensas do grande amigo jornalista Barbosa Júnior, que empresta seu nome à Vila da Imprensa. “Barbosinha”, como era carinhosamente conhecido, foi mais uma vítima do nosso trânsito sem alma.

‘Tarados’ pelo Parque
Os radialisras Abílio José, Juarez Amaral e o tabelião Fechine Dantas estão disputando quem frequenta mais o Parque do Povo este ano. Fechine também está na briga. O ponto está sendo assinado na barraca de Ventura. Soube que a premiação será o direito de comer de graça, quando quiser, no tradicional Bar do Genival

Sobre pesquisa em Campina
Esse comentário vi num site e achei interessante. Confiram: “Comentários apaixonados, fruto da nossa democracia. Mas devemos observar que a médica Tatiana cresceu muito, mesmo sem ser política. Isso deve ser observado. E Romero vem caindo drasticamente, já que Cássio tem mostrado que não transfere esses votos todos em campanha municipal. Assim foi duas vezes contra Veneziano. A indefinição do grupo Cunha em relação a Romero está prejudicando o pré-candidato. Acredito que vai haver polarização entre as duas mulheres - Daniella e Tatiana. A briga das saias promete. Votarei em uma delas. Não tenho a certeza que a filha de Enivaldo vá conseguir superar o rolo compressor quando Veneziano estiver nas ruas, na luta pelo voto. Vai ser parada dura, ah isso vai ser”.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Contra Campina


Campina Grande não realiza festejos juninos e deixou de realizar o Maior São João do Mundo faz tempo. Pelo menos é assim que tenho imaginado após ler e-mail que me foi enviado pela agência de turismo Exitour Turismo, estimulando-me a prestigiar o São João, imaginem vocês, em Santiago do Chile e em Gramado (RS).

Como se não bastasse, no comercial, a empresa ainda utiliza fotografias do São João de Campina Grande, produzidas pelo bom repórter-fotográfico César de Cesário a pedido da Prefeitura Municipal.

Pois bem, a atitude da Exitour, que é uma empresa privada e tem todo o direito de vender seus pacotes para onde bem quiser, afronta, por outro lado, a cidade que realiza o Maior São João do Mundo.

Obviamente que nem todos podem desfrutar das belezas de Gramado, mas não deixa de ser desrespeito oferecer esses pacotes justamente quando Campina começa no dia primeiro seu maior festejo junino – considerado pela Embratur como um dos maiores do País, perdendo apenas para os carnavais do Rio e de Salvador.

Não dimensiono para onde a agência tem enviado seus e-mails, mas a propaganda pode tirar da cidade pessoas com grande concentração de renda.

Uma péssima contribuição ao desenvolvimento da cidade essa oferecida pela Exituor.

Ruiter em Brasília
Há quem diga que a ida de Ruiter Sanção, ex-coordenador da Defesa Civil campinense para o grupo da prefeitável Daniella Ribeiro, teria sido condicionada a um cargo para o mesmo na Defesa Civil Nacional. O padrinho teria sido o Ministro Aguinaldo Ribeiro, irmão da pré-candidata pelo PP.


Guilhotinado?
A ausência do prefeitável Romero Romero Rodrigues (PSDB) na pré-convenção do partido ainda está muito mal contada. Nem mesmo a justificativa de que Cássio estaria doente não convenceu.

Há quem diga que o nome de Romero estaria sendo preterido em favor de Diogo ou outro nome, incluindo-se aí até Rômulo Gouveia.


O forróFest
Incrível como esse tradicional certame de forró não consegue revelar um artista que por ele tenha passado. Segundo me revelou graduado funcionário da TV Paraíba, o problema é que a emissora, após os eventos, nada realiza em benefício dos vencedores. Nem mesmo o artista é entrevistado meses depois.


Continuarei incomodando
Incrível como incomoda essa coluna – dita por um idiota chamado Ricardo como mal escrita. O rapaz pensa que me irrita. Muito pelo contrário amigos, essa atitude pequena, típica de seres sem interior e de língua podre, me agiganta.

Claro que ele não quer dizer isso tudo. Tem tudo a ver simplesmente porque assessoro um dos melhores prefeitos que Campina já teve nos últimos 30 anos.

Os que vivem às custas do poder e só querem enganar o povo, não gostam de mudanças. Eles abominam os que trabalham pelos que são usados como massa de manobra. Eles não querem obras em bairros como Santa Rosa, Araxá, Pedregal, Jeremias, Zepa, Jardim Verdejante, Novo Horizonte, etc.

Eles preferem o povo sofrido, morando na lama. Assim fica mais fácil aparecerem em tempos de eleição para que possam oferecer uma cesta básica ou alguns trocados para a compra de votos. É o que fazem e nada mais.

Caso estejam incomodados, Ricardo ou Géssica ou alguém mais, nem leiam minha coluna. Vão procurar o que fazer. Trabalhar faz bem à saúde.