quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A cultura da ‘boquinha’



Vez por outra tenho visto alguns comentários em minha coluna dando conta que eu estava próximo de perder a “boquinha” na Prefeitura de Campina Grande.

Queria deixar bem claro aos navegantes que a expressão “boquinha” não faz parte da minha conjugação de vida.

Sou jornalista desde o começo dos anos 80 (eternas saudades), quando passei num teste para ser desenhista do Jornal da Paraíba, imaginem vocês.

Naquele tempo o jornal era editado nas velhas máquinas linotipo, enquanto na redação debruçávamos ao romantismo das barulhentas, porém essenciais, máquinas de datilografia.

Bons tempos aqueles – amigos que conquistei – exemplo de Maciel Gonzaga (Editor); Fátima Melo (diagramadora e hoje cantora no RN), Valter Lopes, Gurgel Júnior (superintendente); Perônico, Jorge Lobato, William Tejo, Tarcísio Cartaxo, Seu Félix, Tó, Ivan Sodré, Lourinha Dantas e Lourdinha revisora, Antônio Nunes, Socorro Lima, Alberto Macedo, Gil Campos, Adelma Irineu; Josildo Albuquerque, Austriclínio e tantos outros que me fogem da memória.
 
Depois passei por vários órgãos de imprensa. E com um detalhe: por onde passei fui a convite para exercer a função jornalística. Jesus tem sido comigo muito generoso e a Ele serei grato eternamente.

Foi assim no Diário da Borborema, na Campina FM, na antiga Rádio Cariri, na Panorâmica, no jornal A Palavra, na Correio FM e depois na assessoria da CDL e depois da FCDL-PB, na gestão da amiga Zouraide Silveira.

Minha primeira experiência na assessoria do serviço público foi no final da gestão da grande figura humana e grande profissional Vanildo Silva. Esse rapaz é amigo de todas as horas e nunca o vi detratando pessoas de bem ou homens públicos de forma áspera ou desrespeitosa.

Minha história com Veneziano começou em 2004, quando o mesmo me convidou para integrar um programa da rádio apresentado por Kennedy Sales, na Correio FM. O programa chamava-se “Campina, queremos te ver Grande”.

Até o dia 31 de dezembro de 2012 serei o Gerente de Imprensa da Prefeitura de Campina Grande e com as Graças do Nosso Senhor Jesus, saio convicto que cumpri minha missão como jornalista.

Divulguei o que realmente de bom foi feito no Governo Veneziano Vital do Rêgo. Claro que falhas existiram. Afinal de contas, somos humanos e os erros fazem parte da nossa vida. Ou não?

Uma coisa é certa: Veneziano deixa um acervo de obras importante para a cidade, apesar dos que discordam e acham, por pura dor de cotovelo, que o jovem “Cabeludo” foi uma pedra na vida dos campinenses.

E isso ele não foi mesmo! Tem obras em todas as áreas.

Na minha humilde opinião, a maior realização de Veneziano foi mostrar aos paraibanos que temos uma sociedade que não se curva aos poderosos e que não é curral por inteiro de famílias que só pensam nos seus próprios interesses e nada mais.

Avante Veneziano! Siga seu rumo que a Paraíba lhe acompanhará nos seus próximos passos.

Felix 2013 para todos! Com “boquinha” ou sem “boquinha”.






sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

E se fosse Vené?


A semana não foi das mais felizes para o prefeito Veneziano. Houve um bombardeiro injusto contra o mesmo por alguns jornalistas ditos imparciais.

E o que eles cobraram? – Reclamam que a coleta de lixo está incontrolável em Campina e que os servidores prestadores de serviço estão com os salários atrasados.

Vamos por partes: verdade sim que a coleta não está funcionando a contento, fruto do aumento da produção de detritos, normal  em todo final de ano, mas acentuada por um atraso injustificável e passível de investigação.

Algumas informações (que carecem de apuração), dão conta que grupos contrários ao prefeito estariam agindo junto à empresa para que a coleta continuasse do jeito que está: de forma lenta, sem pressa, mesmo que em prejuízo da população.

O secretário de Serviços Urbanos, Fábio Almeida, informou que não há dívidas junto à empresa que faz a coleta e que não há motivo algum para eventuais atrasos na coleta domiciliar.

Recebi ligação nesta quarta-feira (12), dando conta que contrato já teria sido feito (de forma apalavrada) com a mesma empresa que coleta o lixo, para a execução da mesma atividade na próxima gestão. Algo estranho no ar. Muito estranho mesmo...

Quanto aos salários, restava apenas a atualização do pessoal da STTP, que foi feito e alguns celetistas e prestadores que receberam neste dia 12. O décimo terceiro – para o pessoal da educação, Saúde aposentados, já foi antecipado e os demais recebem dia 20. O mês de dezembro será pago normalmente até o final do mês.

Neste mesmo dia 12, Apenas o jornalista Helder Moura  e A Palavra Online publicaram que o STF determinou a quebra de sigilo bancário do bonzinho Senador Cássio Cunha Lima (aquele mesmo que foi cassado duas vezes pela Justiça Eleitoral – uso de 35 mil cheques da FAC para ajudar (dito pelo Senador) - pessoas humildes) e por uso indevido do jornal A União.

A quebra de sigilo diz respeito ao famoso caso do Dinheiro Voador do Edifício Concorde, em João Pessoa, durante um recente período eleitoral. Vocês devem lembrar desse episódio.

Está bem claro que há uma grande articulação para desgastar a boa imagem de Veneziano perante a opinião pública. E isso tudo, pasmem vocês, tão somente porque o Vené é nome forte para suceder Ricardo Coutinho em 2014.

Matéria sobre Lixo
Achei interessante a “agilidade” de pseudos jornalistas quer fizeram fotos de lixo jogado na Feira de Frutas. Foi de uma rapidez impressionante – Fotos de boa qualidade, tiradas bem tarde da noite e logo lançadas aos Portais. Muito interessante mesmo!

Comentário
No Portal A Palavra, há uma matéria sobre o lixo na cidade e, entre os comentários, um me chama a atenção: o escrito pelo internauta Jeferson Sales. Confiram abaixo:

“Lhe acompanho desde tempo da Correio-Acho que o nobre precisa investigar essa história - está mal contada e tem ação articulada - pelo que soube de gente da empresa Montreal, apenas para prejudicar Vené- soube que foi fechado contrato emergencial entre o novo Governo de Romero e a mesma empresa que coleta o lixo - daí o trabalho estar sendo feito de forma lenta - proposital - para prejudicar Veneziano - tão somente - e tudo isso, Marcos Marinho, tão somente porque o prefeito anunciou ser candidato a governador em 2014. A história acima tem sentido, até porque Romero não tem como abrir licitação em dezembro e ele terá que se segurar, pelo menos por enquanto, com a mesma empresa que coleta o lixo atualmente – abraços”.

Sem comentário adicional da minha parte.

  

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Jornalismo vingativo?



Fazer jornalismo é procurar os problemas e apontá-los com a boa intenção de quem está procurando melhorias constantes para a população, e não buscando forjar uma manchete venal.

O jornalismo é uma profissão desapaixonada, despida de ilusões e otimismos baratos, o jornalista é um pessimista e os principais critérios de noticiabilidade são os desvios, as rupturas, os problemas, a alteração da ordem. É a máxima que aprendemos: um cão morder um homem não é notícia, um homem morder um cão é notícia. O que está bem e normal é digno de pouca nota.

O fato de um avião chegar ordinariamente ao seu destino não é digno de notícia, mas se ele cair, aí sim, haverá frenesi nas redações, nas bancas e no Ibope.

Reporto-me a esse trecho do artigo publicado originalmente em www.observatoriodaimprensa.com.br/ - para analisar, sem paixão, as insinuações ditas por colegas de imprensa de que “Campina padece com fim melancólico de Governo”, referindo-se obviamente ao término da gestão do prefeito Veneziano.  


Tenho acompanhado diariamente as notas publicadas em sites e em programas de rádio que louvam o grupo Cunha Lima.

Numa dessas colunas – é dito que Veneziano tem um fim melancólico.

E cita alguns problemas pontuais da atual administração. Garante que a Vila Olímpica Plínio Lemos – a que foi prometida como Centro Gregário pelo grupo Cunha Lima, estaria depredada e abandonada. Estive no local e vi que vândalos agiram no prédio após o final de um campeonato de futebol de pelada.

Cita ainda a Vila do Artesão – outra obra importante da gestão Veneziano e que abriga dezenas de artesãos que nunca tiveram um espaço como aquele para a comercialização dos seus produtos. A Vila, conforme o articulista, estaria sem segurança. Qual o problema nisso? Caos?

Há ainda menção sobre a Guarda Municipal, que foi resgatada na gestão Veneziano mediante concurso público e que continua atuando em prédios públicos.

Até mesmo a reforma do Açude Velho, que ganhou nova iluminação e calçada de qualidade, está sendo criticada pelos jornalistas de oposição. Como não encontraram o que criticar na obra do Açude, dizem que alguém pode cair no local e morrer afogado com a diminuição dos assentos próximos ao espelho d'água. Um absurdo sem precedentes.

É deplorável o jornalismo que aqui se faz. É como se Veneziano tivesse sido um desastre para Campina.

E isso ele não foi mesmo.

Claro que observamos a prática de um jornalismo vingativo.

Os que sobrevivem do poder não engolem Veneziano de jeito nenhum. Eles não esperavam por um Veneziano no calo deles. E tudo começou em 2004, quando um jovem cabeludo de oposição, conseguiu derrotar o mesmo grupo – liderado por um Governador de Estado, o presidente da Assembleia Legislativa e o então presidente da Câmara Municipal.

Afinal de contas, foram mais de 20 anos de poder, agregando-se nesse contexto uma mídia que faturou muito nessas duas décadas e interesses escusos na contratação de pessoal sem concurso público.

O componente político fala mais alto nas ponderações feitas por ditos jornalistas imparciais. E tudo isso com olhos voltados para 2014, pelo fato do nome de Veneziano ser o mais forte na “Bolsa de Apostas”. Alguém duvida disso?